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sábado 10 de maio de 2025


Polícia Militar intensifica barreiras da Lei Seca em Penha

Nos seis dias da operação Lei Seca, 50 motoristas foram abordados para realização do teste do bafômetro; 32 se negaram ao teste

Barreiras foram realizadas em pontos estratégicos da cidade (FOTO, PMSC)
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Dados da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) revelam que 64% dos motoristas abordados nas barreiras da Lei Seca – realizadas em Penha nas noites de 11, 12, 13, 19, 20 e 21 – se recursaram a realizar o teste de bafômetro, mesmo apresentando sinais de embriaguez. Eles foram autuados em quase R$ 3 mil e terão o direito de dirigir suspenso por um ano. Cerca de 400 motoristas foram fiscalizados durante os seis dias.

O nosso objetivo é salvar vidas, evitar que elas se percam

JOÃO GABRIEL DE MOURA IGLESIAS, CAPITÃO DA PMSC

“É importante ressaltar que a PMSC age na prevenção, preservação da ordem pública, da vida. A pessoa alcoolizada expõe a risco desnecessário a si próprio, a sua família, e pessoas que estão transitando pela rua, completamente inocentes, que podem se tornarem vítima de um condutor embriagado, mudando para sempre seus destinos e os de suas famílias”, informou o Comandante da Polícia Militar de Penha, o capitão João Gabriel de Moura Iglesias.

Nos seis dias da operação Lei Seca, 50 motoristas foram abordados para realização do teste do bafômetro. Apenas 18 aceitaram realizar a aferição de alcoolemia. “O nosso objetivo é salvar vidas, evitar que elas se percam. Recentemente, nós tivemos uma tragédia no trânsito aqui no município, provocada por um condutor embriagado e por isso precisamos enfatizar ações como essas”, acrescentou o comandante.

Recusa ao teste também configura infração (FOTO PMSC)

A Lei prevê que a recusa do condutor a se submeter ao teste do etilômetro resulta na multa de R$ 2.934,70, suspensão da CNH por 12 meses, recolhimento do documento e retenção do veículo (estando ou não dirigindo sob o efeito de álcool). Em caso de reincidência em menos de um ano, a pena dobra: R$ 5.869,40. As abordagens ocorreram em locais estratégicos como em saídas de praias, bares e boates.

O comandante da Polícia Militar de Penha reforça que a operação Lei Seca foi desencadeada diante de uma alarmante constatação: o crescente caso de motoristas alcoolizados ao volante. “A corporação vinha fazendo as operações durante os procedimentos de rotina, e que o número de situações de embriagues ao volante mostrava-se alto e por isso determinamos uma ação específica”, explica.

O trabalho estratégico da operação Lei Seca seguirá, segundo a PMSC, “mesmo depois da Operação Veraneio” – quando a cidade recebe reforço policial.

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