O empreendimento turístico Porto Park Balneário Piçarras foi apresentado na noite de quarta-feira, 25, no plenário da Câmara de Vereadores. O masterplan foi detalhado pelo idealizador do projeto, o arquiteto especialista em parques temáticos, Renato Kfuri. A empresa Flomar Transportes Aquaviários é quem encabeça o projeto, que está em fase de análise pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).
“É um projeto inédito na América Latina”, pontuou Kfuri, que utilizou os píeres de Galveston (USA), Brighton (Inglaterra) e Santa Mônica (USA) como referências internacionais para lapidar o projeto piçarrense. Estima-se que serão necessários R$ 100 milhões para construir os 325 metros da estrutura – que partirá do final do Molhe Joaquim Pires (Barra Sul). “Um projeto que tem tudo para acontecer”, reforçou.
Parque de diversão, setor gastronômico e comercial, espaço para shows e vagas molhadas para embarcações estão previstos no masterplan – sugestões que podem ser alteradas no decorrer de uma futura implantação. Os valores para construção serão subsidiados por investidores da iniciativa privada. “Esse projeto é a chave para um novo turismo em Balneário Piçarras”, definiu o secretário de Turismo, Lávio Dalfovo.
O projeto precisa vencer o processo burocrático de aprovações de plantas e licenciamentos. Segundo Lávio, já há permissão há Secretaria do Patrimônio da União e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Numa projeção otimista, o secretário afirmou que “a previsão é de que daqui um ano nós possamos estar inaugurando”. Em abril do ano passado, o Governo Municipal concedeu o “nada a se opor” à construção do Porto Park.
Para o local, também está previsto um posto da Marinha do Brasil e Bombeiros Militares. A Marinha do Brasil, por exemplo, também participou da reunião de apresentação. O capitão de Fragata e Delegado da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, Eduardo Rodrigues de Paula. Ele pontuou que o projeto trará desenvolvimento náutico e colocou o setor à disposição para destravar as burocracias para real implantação do projeto.
Na estrutura, com 36 metros de largura, também está prevista a construção de uma plataforma de embarque e desembarque para transporte marítimo. Ela servirá para proposta de ligação intermunicipal, uso turístico via Rio Piçarras e também para receber passageiros de cruzeiros – numa futura escala que vem sendo articulada com operadoras. Não há vagas de marina, mas sim pontos de atracação.