A Secretaria de Planejamento de Balneário Piçarras finalizou o relatório alusivo aos números da construção civil nos últimos quatro anos, totalizando mais de 1,2 milhão de metros quadrados autorizados para a execução de 311 projetos aprovados.
São exatos 1.243.141,30 de metros quadrados analisados e autorizados pela Secretaria de Planejamento. Foram 276.614,52 (2021), 197.729,64 (2022), 429.028,89 (2023) e 339.768,25 (2024). Outros 785.244,29 metros quadrados seguem em análise.
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Neste período de quatro anos, precisos 1.286 projetos que receberam o aval para estimularem o crescimento imobiliário na cidade: 295 (2021), 279 (2022), 401 (2023) e 311 (2024). Um total de 1.623 projetos foram protocolados nos quatro anos.
“Os dados divulgados pela Secretaria de Planejamento de Balneário Piçarras são um reflexo claro do dinamismo e da força do mercado imobiliário no litoral norte catarinense. Demonstra não apenas o apetite do mercado por novas construções, mas também a confiança dos investidores no potencial de valorização da cidade”, avalia o especialista em mercado imobiliário, Ricardo Cubas.
A grande maioria dos empreendimentos, na escala vertical, estão em construção ao longo do Centro e bairro Itacolomi – esse, em especial, vê seu cenário sendo modificado seguindo a crescente piçarrense. “Quem está passando o verão em Balneário Piçarras já notou que a cidade mudou. Estamos vivendo em uma nova cidade, mais vibrante, mais movimentada, mas também com novos desafios”, acrescentou Cubas.
“Os dados divulgados pela Secretaria de Planejamento de Balneário Piçarras são um reflexo claro do dinamismo e da força do mercado imobiliário no litoral norte catarinense”
INCREMENTO NOS COFRES PÚBLICOS
Conforme o Portal da Transparência de Balneário Piçarras, a crescente da construção civil gerou um aumento de 36,9% na arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e de 62,5% no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
A arrecadação anual do IPTU saltou de R$ R$ 35.633.934,87 (2021) para R$ 48.805.832,79 (2024). Já o ITBI, pago em toda compra e venda de imóvel, passou de R$ 27.775.834,29 para R$ 45.135.852,85 (2024).
Dentro de um contexto tributário para uma alíquota de 3% para formação do ITBI em cada transação, o setor imobiliário movimentou mais de R$ 4,1 bilhões nos últimos quatro anos.
“Além disso, empreendimentos comerciais, turísticos e voltados para o público de alto padrão representam grandes oportunidades que podem ser mais exploradas. Por outro lado, é fundamental que o crescimento seja acompanhado por um planejamento urbano eficiente. O aumento expressivo na arrecadação de impostos, como IPTU e ITBI, é um indicativo positivo de que há recursos disponíveis para investimentos em infraestrutura. Contudo, esses valores precisam ser direcionados para ações que mitiguem os desafios naturais de um crescimento acelerado, como a sobrecarga nos sistemas de mobilidade, saneamento e serviços públicos. Balneário Piçarras já é um dos principais destinos imobiliários do litoral brasileiro. A cidade está no radar de investidores nacionais e internacionais, e tem apresentado diversas oportunidades de negócio, seja para investidores que focam na revenda como para aqueles que querem gerar renda passiva com locação de temporada”, avalia Cubas.
