O prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), anunciou a criação de uma Comissão Especial para debate de ações sobre a Educação do município. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 16, e tem como objetivo dialogar com mais amplitude sobre temáticas como o piso do magistério, vale-alimentação e reforma do estatuto do magistério – assuntos em constante cobrança pela categoria.
A decisão veio após uma série de reuniões com a equipe da Secretaria de Educação, equipe jurídica do Governo. “Atendendo os pedidos da classe para podermos discutir diversos temas, como o Piso Nacional do Magistério […] Uma comissão pluralista e suprapartidária”, resumiu o gestor da cidade. A Prefeitura busca ainda a contratação de uma assessoria para revisar o estatuto do magistério.
A secretária de Educação, Thyrciane Santana, explica que a criação da Comissão será feita de forma democrática, com eleição interna dentro das escolas. “Buscaremos a pluralidade dessa comissão, para que tenhamos diversidade de ideias, mas sempre num mesmo objetivo: o melhor para a nossa Educação. Agora, vamos conversar com os diretores para que possam realizar a escolha dos membros de cada escola”, afirmou.
“Hoje o município de Penha já atende o piso mínimo, uma vez que os professores de 40h, quando iniciam na Rede Municipal, já passam a receber o vencimento no nível 3 com o salário de quase R$ 4.700,00, ou seja, quase R$ 300 acima do piso nacional. Porém, prezamos sempre pelo diálogo, respeitamos muito os professores e reconhecemos o empenho de todos. A comissão será criada para que possamos ajustar todos os pontos da melhor maneira possível”, garantiu Aquiles, em nota.
Ainda nesta terça-feira, o Aquiles recebeu o presidente do Sindicato dos Servidores da Foz do Rio Itajaí (SINDIFOZ), Francisco Johanssen, juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores de Penha, Adriano de Souza (PSDB). Francisco e Adriano, o Tibeco, pontuam que essa não é a versão relatada por muitos professores – que cobram a aplicação do piso nacional como base formadora dos vencimentos, agregados das progressões de carreira.
“Claro todos eles ganham mais do que o piso. Mas, eles ganham porque por conta da progressão, por triênio e eles querem o piso como base, a base que forma o salário. Eles apontam alguns artigos que o Governo também não está cumprindo. Então, acredito que essa Comissão vai conseguir ajustar isso”, concluiu o presidente da Câmara.