A Prefeitura de Luiz Alves foi sede, nesta quarta-feira, 7, de encontro voltado a discutir de forma mais aprofundada o projeto pioneiro no Brasil de Parceria Público-Privada (PPP) da Educação Infantil.
Representantes da Educação luizalvense, da Educação Infantil do Ministério da Educação, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da presidência da República, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Caixa Econômica Federal e AMFRI participaram.
Para Luiz Alves, a PPP visa atender a educação infantil em diversas necessidades, concentrando a contratação de diversos prestadores de serviço em uma única empresa, que se responsabiliza pela manutenção predial, reformas, construções, serviços de segurança, limpeza, alimentação, entre outras demandas, deixando a equipe municipal da educação focada apenas na parte pedagógica, influenciando assim na melhora do trabalho e do serviço realizado com nossas crianças.
“Concentrar nossos esforços na parte pedagógica será de grande evolução no aprendizado e desenvolvimento de nossas crianças. As questões burocráticas acabam aumentando a demanda de trabalho e sem esse gerenciamento de prestadores de serviço para a realização de manutenções e outras ações, nossa equipe pedagógica poderá focar no que realmente importa, que é a educação dos nossos pequenos”, comenta a Secretária de Educação de Luiz Alves, Valdenice Luciani Roderes.
Vale lembrar que a PPP não é uma privatização e todos os prédios continuam sendo do Município. “Esse projeto é inédito, uma vez que será a primeira PPP de Educação no Brasil, celebrada com um consórcio público e a maior entre todas em andamento. Esse ineditismo é motivo de orgulho para todos nós que estamos trabalhando firme para que esse modelo de gestão traga ainda mais qualidade na prestação dos serviços prestados à população, permitindo que as nossas crianças, famílias, professoras e funcionários das escolas sejam beneficiados com o melhor da educação”, destaca a Consultora em Educação da AMFRI, Gilmara da Silva.
A reunião faz parte de um estudo para verificar a viabilidade de implantação dessa prática nos municípios de Luiz Alves, Balneário Camboriú, Camboriú, Navegantes e Porto Belo – que estão sendo os pioneiros e cidades modelo do estudo.