O piçarrense, Henrique Coelho (28 anos), protagonizou uma das principais lutas de uma noite de combates em evento realizado na cidade de New Plymouth – na Nova Zelândia, onde reside. Retornando aos ringues, ele enfrentou um experiente lutador local, acima de sua categoria, e ganhou elogios da banca organizadora. “Ninguém queria enfrentá-lo e eu encarei o desafio”, definiu ele, situação que o motivou a retornar ao MMA.
A luta entre Henrique (peso pena) e Ethan Brockett (peso leve) – em especial pelo desempenho do piçarrense – rendeu elogio da imprensa local especializada em lutas. “O MMA teve a maior repercussão, nada mais nada menos que a vitória de Ethan Brockett no segundo round sobre Henrique Coelho. Coelho pegou Brockett na boca com um chute no início, e um Brockett ensanguentado reagiu para vencer um confronto ao parar Coelho no segundo round”, publicou o portal Stuff.
A vitória do atleta local veio após três recusas de lutadores e um convite público em busca de um oponente. “Ele ganhou todas até hoje e ninguém quer enfrentar ele, já que é muito experiente, um lutador realmente muito bom. Eu fui pra arena e tentei representar, né? Botei um show. Foi a melhor luta da noite e eu acertei uns golpes bem bons nele. Mas, ele é um peso acima também e eu quis enfrentar esse desafio aí porque eu queria ver o quanto que eu posso chegar, quanto que eu posso aguentar”, definiu Henrique.
“Foi um evento aqui na cidade onde eu moro, que é New Plymouth, no estado de Taranaki. Esse evento teve treze lutas e teve boxe, kickboxing e MMA. Eu lutei numa dessas, no MMA. Era só uma só uma luta contra esse lutador, que é o melhor da Nova Zelândia no momento”, acrescentou o lutador. Seu desempenho o motivou a regressas aos treinos intensos e reativar um antigo sonho: a profissionalização: “agora eu vou treinar e me preparar pra próxima, porque sei que vai dar certo”.
Faixa marrom em jiu-jitsu, Henrique categoriza que vai “treinar mais pesado ainda. Estou com um personal trainer que vai me ajudar nos treinamentos e na alimentação. Isso vai aprimorar o meu corpo, ganhar mais força e mais velocidade. Eu sei que isso vai trazer muitas vitórias. Há dois meses comecei com o kickboxing. Quero continuar treinando kickboxing e vou começar boxe e wrestling também e tentar aprimorar cada vez mais a arte e eu acredito que vai dar certo”.
Ele, que começou a treinar aos 11 anos “na Academia Jorge Medeiros – onde eu treinei jiu-jitsu até os 18 anos, quando eu tive a minha primeira luta de MMA”, buscou independência aos 18 anos, seguindo para Portugal. Agora, na Nova Zelândia, e estabilizado no país, parte para o recomeço na carreira. “Com certeza quero ir ao profissional e um dia aí chegar até no UFC”, encerrou.