A Polícia Militar comunicou o registro de quatro furtos de veículos entre os dias 04 e 06 de setembro nas imediações da 14ª Festa Nacional do Pirão. De acordo com o Major da PM, Hélio Cesar Puttkammer, a decorrente ausência de um estacionamento específico para o público do evento dificulta o trabalho de vigilância dos órgãos de segurança. Até o momento nenhum dos veículos foi recuperado.
No dia 04 de setembro, as 19 horas foi furtado um Ford Courier 1.6 placas MEF-9928 de Joinville na Rua Gasino Borba Coelho, próximo ao mercado Borba,no Centro. No dia seguinte, às 21h13min foi furtado e, frente à Prefeitura, na Av. Governador Celso Ramos, um VW Gol placas MHI-2752 de Luís Alves.
Já na segunda-feira, 06, voltou a ser furtado em frente à Prefeitura outro carro, desta vez um VW Gol placas CFU-2046 de Porto União e por volta das 00h48min e à 1 da madrugada na Rua Manoel H.Bart, no Centro, também foi furtado o GM Chevette placas MBI- 9430 de Massaranduba.
Dentro da avaliação da PM houve pontos positivos e negativos durante a Festa do Pirão. “Houve integração da PM com os órgãos municipais que organizaram o evento, com destaque para a Secretaria de Turismo. Não foram registradas brigas graças à presença policial nem furtos em residências nem homicídios nem crimes hediondos apesar do grande público que participou do evento”, resumiu Puttkammer. Ele destacou o fato importante da Prefeitura contratar seguranças civis além de contar com o reforço da 17º Corpo de Cavalaria da PM.
Para evitar o aparecimento de novas situações de crime Puttkammer levantou a necessidade de uma área de estacionamento específica para o evento a fim de ter controle da entrada e saída de veículos. ” O perímetro da festa poderia ser completamente fechado, a fim de que a Polícia Militar possa futuramente desenvolver um trabalho preventivo mais eficiente, inclusive no acesso principal. As abordagens a suspeitos, as revistas em objetos pessoais, se necessário, bem como a utilização de detector de metal, têm papel decisivo para coibir eventuais ocorrências com armas de fogo, que causam dissabores irreversíveis quando usadas em locais com grandes proporções de público”, encerrou Puttkammer.