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quinta-feira 12 de setembro de 2024


Operação Pico Sujo vai colhendo resultados positivos em Penha

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A Polícia Militar de Penha vem ganhando as redes sociais com os resultados da Operação Pico Sujo. Em pouco mais de 45 dias, os policiais vêm atuando fortemente na repreensão ao uso público de drogas, principalmente de maconha, em regiões de grande apelo turístico da cidade. O fato acabou levando as guarnições a outras regiões, desencadeando uma série de prisões, apreensão de drogas e elevação da sensação de segurança pública.

A ação coletou seus primeiros números positivos na Praia do Quilombo. “A proposta surgiu de uma demanda apresentada pelas associações de moradores de Penha. As reclamações eram basicamente as mesmas: muitos usuários de maconha pelas praias, muitos andarilhos…A Praia do Quilombo foi o nosso case e depois ampliamos o trabalho à todas as praias e outras regiões da cidade”, explicou o capitão da PM de Penha, Bruno Fagundes Monteiro.

Por meio de abordagens diretas, os policiais averiguam cada situação. Em caso do porte de drogas para consumo, a pessoa é levada para formalização de Termo Circunstanciado e deve comparecer em juízo para possíveis sanções alternativas. “O consumo de droga ainda é crime. O que houve foi uma despenalização”, explicou o capitão.  “Antes dessa operação, o morador, a pessoa de bem, se sentia incomodado em estar ali com o usuário de maconha. Agora é ao contrário. O usuário de maconha é que se sente incomodado de estar com a pessoa de bem”, complementou Bruno.

A PM também ampliou a divulgação do trabalho, utilizando seu canal do Facebook para informar sobre cada abordagem. A tática surtiu efeito positivo entre os seguidores, observa o capitão: “Aliamos os trabalhos ostensivo com a divulgação nas redes sociais. Muitas vezes o resultado do trabalho ficava no macro, restrito à região. Por meio das redes sociais, fizemos com que a operação se difundisse para todos os locais”.

Até agora, foram ao menos doze prisões diretas por envolvimento com o tráfico de drogas na cidade – muitos deles com ligação efetiva à organização criminosa PGC. Maconha, cocaína, crack, armas e grande quantidade em dinheiro também foram apreendidos nas operações mais intensas.

“Só conseguimos atuar conhecendo as demandas. Com a divulgação maior, outras pessoas nos procuraram para denunciar situações e isso acabou formando uma corrente pela segurança das pessoas de bem”, detalhou. Flagrantes de furto, prisão de caixeiros e até de acusado de estupro de vulneral se sucederam após o lançamento da Pico Sujo.  “A gente detectou que a presença policial ostensiva remediaria, mas precisávamos de algo mais contundente e assim o fizemos”, reforçou Bruno.

A operação que nasceu com um case, vem fazendo sucesso. “A operação não tem prazo para terminar. Ela continuará e ganhará maior ímpeto com a chegada da Operação Veraneio. Vamos criar outras operações com a chegada do verão”, finalizou o capitão do Batalhão de Penha. No verão, um dos focos dos policiais será a abordagem em residências com suposta perturbação de sossego.

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