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sexta-feira 9 de maio de 2025


Balneário Piçarras inicia estudos de viabilidade técnica para áreas de naufrágio controlado

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A Prefeitura de Balneário Piçarras vai iniciar os estudos para implantação de um ambicioso plano turístico: o projeto piloto de naufrágio controlado. No último dia 1º, efetivou a contratação de empresa especializada para elaborar o estudo de viabilidade técnica para determinação de áreas para naufrágio artificial controlado, aliando segurança náutica, conservação ambiental e desenvolvimento econômico do turismo náutico.

A contratação foi publicada no Diário Oficial dos Municípios, confirmando o Instituto Anjos do Mar Brasil para produzir o estudo na zona costeira de Balneário Piçarras – ao valor de R$ 96.250,00. O secretário de Turismo, Lávio Dalfovo, acredita que os trabalhos possam começar em 30 dias. A contratação é válida até o final do ano.

Esse é o primeiro passo da ideia, que ganhou publicidade em abril do ano passado, quando a temática foi adiantada pelo presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), o deputado Ivan Naatz.

“Balneário Piçarras tem tudo para ser a cidade sede do projeto piloto. O prefeito Tiago Baltt (MDB) tem essa vontade e o litoral piçarrense tem as condições ideais para isso. Na região da Ilha Feia, por exemplo, o mar é límpido e o fundo cascalhado, ideal para o desenvolvimento do projeto piloto”, adiantou o deputado. O projeto teria o aporte da Agência de Desenvolvimento de Santa Catarina, a Santur, junto do Ministério do Turismo.

O projeto, por sua vez, seria idealizado ao longo da costa catarinense. Ele consiste em naufragar embarcações, que não têm mais condições de navegação. No fundo do mar, as estruturas naufragadas acabam virando atrativos para mergulhadores, além de contribuírem para a biodiversidade, com formação de recifes artificiais. Turismo e economia se fortalecem, acreditam os gestores e políticos.

Estima-se que serão necessários cerca de R$ 500 mil para aplicar o projeto somente em Balneário Piçarras. Por completo, em outros cinco pontos do litoral catarinense, já pré-definidos pelo Estado, a receita de investimentos ficará na ordem de R$ 4 milhões.

Foto por: FELIPE FRANCO, JORNALISTA

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