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Piçarras
terça-feira 1 de julho de 2025

Ossada de baleia que encalhou em Barra Velha será exposta no Museu Oceanográfico

A ossada do mamífero (uma fêmea adulta, com aproximadamente 16 metros de comprimento total e peso estimado entre 30 e 40 toneladas) passará pelos procedimentos de limpeza para futura exposição

(FOTOS Bruna Pissaia, Univali-Penha)
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As equipes técnicas do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS)/Univali – Unidade Penha e do Museu Oceanográfico da Univali concluíram nesta quarta-feira, 5, a operação de remoção da baleia-franca (Eubalaena australis) que encalhou na Praia do Tabuleiro, em Barra Velha, no entardecer de domingo, 2. Seus ossos serão futuramente expostos no Museu, que fica em Balneário Piçarras.

Foram 14 horas de intenso trabalho para retirada da ossada. “Os restos da carcaça foram destinados conforme protocolos ambientais com o auxílio de maquinário”, afirmou a Univali.  A ossada do mamífero (uma fêmea adulta, com aproximadamente 16 metros de comprimento total e peso estimado entre 30 e 40 toneladas) passará pelos procedimentos de limpeza para futura exposição no Museu Oceanográfico Univali.

Devido ao estágio avançado de decomposição da carcaça, não foi possível identificar a causa de morte. A autólise dos órgãos (processo natural de “destruição” das células) impossibilitou a coleta de amostras biológicas para o entendimento conclusivo da causa de morte. Apesar disso, algumas avaliações macroscópicas apontaram que o animal estava magro e sem conteúdo alimentar no estômago.

“A equipe técnica do PMP-BS/Univali – Unidade Penha agradece o apoio dos colaboradores do museu e a disponibilidade da Secretaria de Obras, Secretaria de Agricultura e Pesca e Fundação de Meio Ambiente de Barra Velha nesta operação”, postou a Univali, em suas redes sociais.

BALEIAS-FRANCA

A ocorrência de baleias-franca nas praias da região do Litoral Centro-Norte é incomum, por mais que a espécie migre anualmente para o litoral brasileiro na época do Inverno. A avistagem é comum nas praias ao Sul do estado, que integram a rota migratória reprodutiva da espécie.

As francas viajam desde as áreas de alimentação nas latitudes mais frias e buscam zonas costeiras de pouca profundidade para acasalamento, parição ou amamentação. Por isso é comum avistar “duplas” de francas, geralmente, mães e filhotes.

Santa Catarina possui uma Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, que abrange desde o Sul da ilha de Santa Catarina até o Balneário Rincão.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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