Prefeitos da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí Açu (Amfri) avaliaram na manhã desta terça-feira, 16, o projeto conceitual do túnel imerso entre Itajaí e Navegantes. Ele integra uma proposta pioneira no Brasil e que ainda tem outras duas vertentes: o Sistema de Transporte Coletivo Regional (que vai integrar e interligar os onze municípios da Amfri com veículos elétricos e reurbanização de vias) e a mobilidade ativa na orla central de Balneário Camboriú. Um total de US$ 120 milhões de dólares são previstos nas ações.
“Esse projeto vai transformar a vida dos moradores da região da Amfri”
AQUILES DA COSTA, PRESIDENTE DA AMFRI
“Esse projeto vai transformar a vida dos moradores da região da Amfri, melhorando a qualidade de vida das pessoas, as conectando com a interligação do transporte coletivo e com o Túnel, potencializando o turismo de uma forma sustentável e gerando emprego e renda. Essas imagens nos trazem muita alegria e satisfação por estarmos participando de um momento histórico para toda a nossa região e para o Brasil, além de mostrar que estamos no caminho certo quando o assunto é integração, mobilidade e sustentabilidade”, declarou o presidente da AMFRI e prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB).
As ideias de mobilidade fazem parte do batizado projeto PROMOBIS. A equipe técnica do Banco Mundial/BIRD está na região para mais uma rodada de articulações. Workshops temáticos para os envolvidos no projeto, reuniões focadas nas áreas social e ambiental, saídas de campo e alinhamentos para aprovação final do projeto e financiamento. Representantes do Governo Federal (Ministério da Fazenda e Ministério da Economia) também participam das discussões.
“Mais uma etapa dentro da fase de estruturação do PROMOBIS, projeto de mobilidade que é pioneiro no Brasil, e que vai mudar o futuro da região e transformar a vida dos mais de 700 mil catarinenses que vivem aqui. O nosso trabalho na Amfri, tem o propósito de conectar as pessoas e tornar a nossa região mais forte e com melhores oportunidades a todos”, reforça Aquiles.
A missão técnica do Banco Mundial faz parte da fase de estruturação do projeto de solicitação do financiamento, na qual devem ser atendidos critérios e documentações exigidos pelo Banco. A estimativa é que a fase de estruturação esteja concluída até dezembro deste ano e o contrato assinado até junho de 2023.
Ao todo, poderão ser investidos US$ 120 milhões com recursos públicos, sendo US$ 90 milhões provenientes do Banco Mundial (BIRD) e US$ 30 milhões da contrapartida do financiamento, podendo ser amortizados em até 25 anos. Já os investimentos privados, considerando o Sistema de Transporte Coletivo/AMFRI e o Túnel Imerso, deverão ultrapassar a casa dos US$ 240 milhões.