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segunda-feira 28 de abril de 2025


Bebê Nicolas voltará para Santa Catarina na próxima segunda-feira, 15

“Ele vai voltar pra SC! Estar aqui, mais próximo, permitirá maior acolhimento e apoio do Governo do Estado”

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Decisão do Juizado da Infância de São Paulo em julgamento do caso do menino, Nicolas Areias Garcia (2 anos), determinou a transferência da criança, na próxima segunda-feira, 15, para um acolhimento em São José. O processo também será remetido para Santa Catarina, informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

“Ele vai voltar pra SC! Estar aqui, mais próximo, permitirá maior acolhimento e apoio do Governo do Estado. É uma ótima notícia para fecharmos a semana!”, comemorou o governador Jorginho Mello (PL).

O Governo do Estado, por meio do secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, entrou em contato com a promotora de Justiça Caroline Moreira Suzin, da Promotoria que será responsável pelo acompanhamento do processo, colocou uma aeronave e equipe especializada, para o traslado da criança.

Pela magistrada Ana Cristina Borba Alves, do TJSC, foi providenciado o acompanhamento de uma Oficial da Infância e da Juventude, com formação e habilidade para situações desta natureza, para que a transferência ocorra da melhor forma possível, de modo a preservar o bem-estar da criança.

“O processo correrá em segredo de justiça, e respeitará os trâmites legais respectivos para situações desta natureza”, explica nota oficial do Núcleo de Comunicação Institucional (NCI) do TJSC.

O CASO

A Polícia acredita que os sequestradores teriam resolvido entregar a criança ao Fórum de Taubaté, em São Paulo, por medo, depois de notarem a grande repercussão em torno do caso. Marcelo Valverde e Roberta Porfírio foram surpreendidos e presos em flagrante quando se dirigiam de carro até o local, informou O Globo.

Originalmente, segundo os investigadores, eles, que não possuem relação afetiva alguma entre si, entregariam o menino a um segundo casal de receptadores, também já identificado pelos agentes. O inquérito agora prossegue para tentar descobrir se a mãe, de 22 anos, definida como uma pessoa “financeira e psicologicamente frágil”, teria recebido dinheiro pelo filho. Os contatos entre ela e os suspeitos começaram quando o bebê nasceu.

A mãe de Nicolas passou três dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela ingeriu medicamentos após entregar a criança aos suspeitos. A delegada Sandra Mara Pereira, de Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de SC, acrescenta que só após a quebra de sigilo bancário dos envolvidos será possível dizer se a mãe recebeu vantagem financeira para entregar o pequeno Nícolas.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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