Atendendo reivindicações dos moradores e empresários de Itajaí, a Câmara de Dirigentes Lojistas e o Sindilojas enviaram nesta terça-feira, 31, ofício ao prefeito, Volnei Morastoni, solicitando a revisão urgente dos valores do estacionamento rotativo da cidade. A partir do dia 9 de fevereiro, as tarifas iniciam no valor de R$ 1,00 para ocupação da vaga por até 15 minutos e vão até o máximo de R$ 7,00 por até duas horas, no setor azul, e até quatro horas, no setor verde.
“O preço aprovado pelo município pegou a comunidade de surpresa e gerou indignação dos comerciantes e motoristas”, afirmam as entidades, em nota oficial remetida à imprensa. No ofício, as entidades justificam ainda que as tarifas são 75% mais caras que as cobradas no município vizinho, Balneário Camboriú. A sugestão é que o valor para duas horas seja de R$ 5,00 e para uma hora R$ 2,50.
Segundo a Prefeitura, os preços foram definidos após estudo realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação. “O levantamento considerou a inflação no período de 2008 a 2022 para atualização das tarifas, bem como a equivalência com a tarifa do Transporte Público Coletivo Urbano de Itajaí e pesquisa realizada sobre tarifas de estacionamentos privados no Centro da cidade”, afirmou o Governo.
A Prefeitura de Itajaí informou que ao todo, serão 4.807 vagas regulamentadas em diversos pontos da cidade. O novo estacionamento rotativo de Itajaí será colocado em prática em duas etapas. Nesta primeira fase, serão implantadas mais de 2.300 vagas relativas ao “Setor Azul”. Já a segunda etapa vai contemplar os bairros com mais de 2.400 vagas de menor duração destinadas ao “Setor Verde”.
O condutor que não efetuar o pagamento do estacionamento rotativo ou descumprir o tempo de ocupação de vagas está sujeito a multa grave e até o recolhimento do veículo. Atualmente, não existe mais o sistema de regularização do estacionamento, ou seja, não existe mais a possibilidade de pagar uma taxa após descumprir a norma e deixar de ser penalizado, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro e por conta de decisão judicial que proíbe a regularização.