A moradora, Carla Damas, registrou por volta das 22h desta quarta-feira, 17, um lindo espetáculo da natureza na costa de Itajuba, em Barra Velha. A reportagem encaminhou a filmagem ao graduado em Geografia e Mestre em Gestão de Políticas Públicas e também curador do Museu Oceanográfico da Univali, Jules Soto, que confirmou se tratar do fenômeno conhecido por bioluminescência.
“Sim. Trata-se de bioluminescência de plânctons”, confirmou Soto, referindo-se ao tom azulado que surge na espuma das ondas que quebram à beira-mar. “Foi muito lindo”, definiu Carla Damas, que mora em Barra Velha e é servidora pública de carreira na Prefeitura de Balneário Piçarras.
A professora do curso de Oceanografia da Univali, Ana Paula Stein Santos, fala com mais detalhes sobre o fenômeno.
A bioluminescência consiste na produção de luz fria e visível pelos seres vivos. De forma geral, a bioluminescência acontece graças a oxidação de uma molécula orgânica. Nessa reação química, a energia de ligação dos compostos orgânicos é convertida em luz visível. Luciferina é o nome dado às moléculas que são oxidadas e produzem moléculas excitadas (fótons), que decaem e emitem luz.
