A mobilidade das rodovias federais de Santa Catarina foi apontada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) – ao término da Operação Proclamação da República 2024 – como um dos fatores negativos deste último feriadão. Com filas quilométricas, os agentes federais apontaram três gargalos no fluxo de veículos.
“Tanto no trecho Sul (Laguna, Tubarão e Araranguá), quanto no Norte (de Itapema a Balneário Piçarras, de Araquari a Garuva, a PRF registrou rodovias saturadas e lentidão por várias horas, com engarrafamentos que ultrapassaram 10 quilômetros de extensão”, detalha nota oficial da PRF, que apresentou os números finais da operação.
Os engarrafamentos foram registrados no período de ida e volta. “Como alertado, os momentos com maior retenção ocorreram na quinta-feira (14) e no domingo (17), entre 16h e 22h”, acrescentou a nota. Contudo, na região dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, as filas na BR-101 foram intensas ao longo de todo o feriadão.
O foco da PRF com a Operação Proclamação da República 2024 foi o aumento da fiscalização de trânsito. No total, 5.276 veículos foram abordados pelas equipes de plantão .998 foram flagrados acima dos limites de velocidade. A operação, que se iniciou à 0h de quinta-feira (14), também registrou 102 acidentes, com três mortes e 136 feridos.
Entre as vítimas, duas pessoas morreram por atropelamentos: na quinta, um homem de 52 anos na BR-470, em Apiúna; no domingo, uma mulher de 25 anos, no Contorno Viário da Grande Florianópolis. Em Lages, também no domingo, uma motorista de 30 anos perdeu a vida após se envolver em colisão frontal na BR-282.
Os atropelamentos nas rodovias federais são ocorrências violentas, mas pouco influenciadas pela fiscalização promovida pela PRF. Acidentes que geralmente decorrem de escolhas inadequadas dos pedestres ou de deficiências no planejamento urbano, como a ausência de faixas, passarelas elevadas, lombadas ou redutores de velocidade.