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sexta-feira 25 de abril de 2025


Contas de Zimmermann serão avaliadas em BV

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O pedido do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina para que a Câmara Municipal de Vereadores aprove ou rejeite as contas da prefeitura não avaliadas do período 2005-2006 poderá definir o futuro da pré-candidatura do ex-prefeito, Valter Marino Zimmermann. 
As contas do governo de Valter foram enviadas pelo TCE, em 2007, deveriam ser submetidas a votação pelo Legislativo num prazo de 60 dias de acordo com o artigo 32 inciso 8º da Lei Orgânica Municipal.
A documentação sobre os balanços do governo não foi votada no prazo previsto e devia constar como válido o parecer prévio do TCE pela rejeição.Entanto a mais recente decisão do órgão demandou do Legislativo uma posição.
O ex-prefeito Zimmermann informou ao Jornal do Comérci desconhecer o recente pedido do TCE e estimou que os problemas decorrentes do parecer do órgão deveriam ser em função de um déficit orçamentário. “Acredito que haverá uma conversação com os vereadores. Eles que sabem e irão avaliar”, disse Valter.
Zimmermann, que exerceu o poder Executivo duas vezes completando oito anos de governo, é uma das figuras políticas de peso no município. Ele havia lançado recentemente sua pré-candidatura a prefeito pelo PSD, que deve ser ainda regularizado pela Justiça.
 

Câmara de Piçarras aprova contas de Umberto de 2010
A Câmara de Vereadores de Balneário Piçarras aprovou as contas administrativas da gestão de 2010 do prefeito, Umberto Luiz Teixeira (PP). Os parlamentares seguiram o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou a aprovação das contas. Ivo Álvaro Fleith (PSDB), se absteve de votar, alegando manobra política na formulação do parecer.
A votação aconteceu na sessão de terça-feira, 22, quando o prefeito esteve na Câmara para apresentar o projeto de recuperação da praia. O parecer do TCE foi pela aprovação, sugerindo que a Prefeitura adote medidas pelo descumprimento de prazos de entrega de relatórios contábeis.
Oito vereadores acataram o parecer. Para Ivo, o documento deveria ser melhor analisado internamente, baseado no que considerada uma aprovação política. “A decisão do plenário do Tribunal foi política. Todo o parecer dos auditores e dos promotores que representam a promotoria, dentro Tribunal, votaram pela restrição”, disse, pedindo adiamento da votação.
O adiamento foi negado pelo presidente, Oscar Francisco Pedroso (PMDB), afirmando ser o prazo final para votação do documento.
 

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