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sexta-feira 13 de setembro de 2024


Membros devem ter espírito cristão , diz irmã Leocádia

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A primeira Pastoral da Criança de Barra Velha já está em fase de criação. A entidade ? um organismo da CNBB reconhecido internacionalmente como a maior ONG de defesa da infância em todo o mundo ? enviou seus representantes no último sábado, 4 de outubro, à Associação Cozinha Comunitária Iolanda Brugnago, no bairro São Cristóvão, e eles explicaram os objetivos e estratégias da pastoral, através de uma equipe diocesana de Joinville, a convite da religiosa Leocádia Pazda, freira católica.


A reunião contou com a presença de representantes da pastoral, como Luiz Rogério Dias, Leoni da Silva Agapito e Eva da Silva Dias, além de pais e mães de alunos, colaboradores da CCIB, agentes de saúde, Conselho Tutelar e lideranças das igrejas Católica, Assembléia de Deus, Brasil para Cristo e Doutrina Espírita, entre outras. A presidente da Cozinha Comunitária, Ivete Brugnago Moraes, também esteve presente, com várias cozinheiras e costureiras da instituição.


A abertura ficou por conta das crianças do coral “Ocupados até que Cristo Volte”, da Assembléia de Deus do Morro do Colchão, e em seguida, foi apresentado um vídeo com o histórico da Pastoral da Criança e os pronunciamentos da médica Zilda Arns e de dom Geraldo Magela, fundadores da pastoral. Os números são impressionantes. Presente em 2.892 cidades em todo o país, a pastoral atende 861 mil famílias, com a participação de líderes voluntários e uma ramificação planejada em várias camadas.


O sistema parece o mesmo do programa Saúde da Família (PSF). Cada agente se responsabiliza por uma visita mensal, e por no máximo, 20 crianças, ou mais ou menos, cinco famílias por rua – de preferência, a rua onde mora a própria agente voluntária. As mães recebem orientação sobre pesagem, vacinação, aplicação do soro caseiro e da multi-mistura (um complexo vitamínico de alimentos retirados da natureza), entre outras. Por onde passa, a pastoral consegue mudar a realidade muitas vezes difícil da comunidade local.


No sábado, a equipe diocesana não conseguiu reunir os primeiros 20 voluntários e voluntárias necessários para a implantação do primeiro grupo. A irmã Leocádia comentou que “é necessário um compromisso de cristão” entre quem aceita participar da pastoral. Ivete Moraes comandou, durante a semana, um novo encontro, na quarta-feira, 8, e agora, já surgiram novas participantes. O grupo diocesano deve vir novamente a B. Velha, para ministrar o curso da pastoral às novas voluntárias.

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