A nova ponte da Avenida Getúlio Vargas começou a ser, efetivamente, construída na última segunda-feira, 7. Com as obras, o trânsito de Balneário Piçarras sofreu alterações e requer maior atenção dos motoristas. Para chegar ao Centro é necessário utilizar as ruas João de Deus Carvalho e Alexandre Guilherme Figueredo.
Apesar da interdição do trânsito para carros e motociclistas, uma ponte pênsil foi construída ao lado da obra para que os pedestres não precisem realizar o mesmo desvio. A empresa Arcos Engenharia, responsável pela obra, acredita que a nova ponte fique pronta dentro de 90 dias.
A Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Rurais (Semur) desenvolveu uma série de placas sinalizando o trânsito e orientando os motoristas a chegarem às principais localidades que tiveram seu fluxo normal alterado. De acordo com o engenheiro responsável, Marcelo Quintanilha, a demolição da ponte deve ser concluída em 20 dias.
Uma estrutura será construída para evitar a queda de materiais no leito do rio. “Alguma coisa sempre cai, mas a empresa que executa a dragagem do rio irá fazer a limpeza para garantir que o rio não seja poluído”, explica Quintanilha. A construção da nova ponte na Avenida Getúlio Vargas faz parte das obras de drenagem sustentável dos rios Piçarras e Furado, que está recuperando o leito dos rios para evitar enchentes.
A nova ponte será erguida em concreto armado e metal e, em comparação com a atual, terá o vão maior e mais alto para que o rio não seja represado em caso de cheias. Em forma de arco, a parte mais alta ficará a 1,4 metros em relação a pista da Avenida Getúlio Vargas. A obra está sendo custeada com recursos do Governo Federal e do próprio município que somam R$ 1.151.565,60 dos quais R$ 1.093.987,32 são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Drenagem e outros R$ 57.578,28 dos cofres municipais.
Rainha paralisa transporte pelos bairros
Com a construção da ponte na Avenida Getúlio Vargas, a empresa, Auto Viação Rainha, anunciou que vai paralisar o serviço de transporte pelos bairros do município – linhas recém criadas. Para o diretor da empresa, Marcio Cardoso Bittencourt, a mudança de trajeto vai inviabilizar a continuidade do serviço. “Estamos investindo para criar uma cultura de transporte coletivo. Ainda não temos passageiros suficientes para bancar com essa operação”, afirma. O transporte pelos bairros da cidade foi criado no mês de março – a pedido do Poder Legislativo – e implementado com quatro horários diários. De acordo com a empresa, a intenção é retornar com o serviço assim que as obras forem concluídas.
Foto por: Felipe Bieging