Com 249 metros de extensão e oito metros de largura, e empresa Baltt Terraplanagem finalizou no dia 26 de março as obras de construção do primeiro molhe para a fixação, ampliação e desassoreamento da foz do Rio Itapocú, na Boca da Barra. A primeira parte da obra, localizada no final da Rua Armando Petrelli, demandou a colocação de um volume total de 22 mil metros cúbicos de pedras.
Para a conclusão do primeiro molhe, de acordo com o engenheiro civil Marcelo Metelski, da Prefeitura de Barra Velha, foi transportada uma média de 40 cargas de pedras por dia. Já o serviço contou com acompanhamento da empresa Toposul, que mede permanentemente a profundidade do molhe e dimensões, visando cumprir o projeto e cronograma da obra.
Os trabalhos que começaram com a administração do prefeito Samir Mattar contaram com uma boa execução do projeto, já que aconteceu o alargamento e reforço da parte iniciada pela empresa Triunfo.
A previsão da prefeitura é que as obras para a construção do segundo molhe iniciem nos próximos dias. O novo molhe terá uma extensão de 319 metros e será construído a 180 metros de distância do primeiro. Ainda faltam definir assuntos burocráticos com o Ministério da Integração.
De acordo com Eurides dos Santos, secretário de Negócios Jurídicos, o dinheiro para a finalização desta obra já está totalmente garantido. Após a conclusão do segundo molhe a empresa Catedral, de Curitiba, contratada pelo Ministério da Pesca, começará a dragagem do canal da desembocadura do rio.
A Prefeitura orçou a obra completa em R$ 2 milhões e 323 mil. A totalidade do trabalho compreende a construção de dois molhes – que consumirão cerca de 44 mil m³ de pedras, a dragagem do canal e sua abertura, recolocando a foz, hoje deslocada cerca de dois quilômetros ao norte, em seu ponto original.
A dragagem do Itapocu, construção e abertura do canal da desembocadura no ponto original está projetada em três etapas: o molhe nordeste agora finalizado (ao lado de Araquari), com 244 metros e implantação do molhe sul, com 319 metros de cumprimento e finalmente, a dragagem e reabertura do canal.
O projeto original prevê um canal com 485 metros de extensão, com quatro metros de profundidade e 190 metros de largura. A obra vai beneficiar não só a pesca, mas o transporte marítimo pelo Itapocú e também o turismo náutico.
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