A construção de novas galerias pluviais do Rio Cancela, no trecho do bairro São Cristóvão, geraram dúvidas sobre a qualidade da obra depois que várias lajotas quebraram, abrindo grandes buracos no chão. Os trabalhos que foram feitos de forma emergencial pela Defesa Civil municipal com objetivo de evitar enchentes na localidade, começaram a mais de três meses e ainda não há previsão para sua finalização. A empresa que está executando as obras é a Taió Mineração.
O vereador Fábio Brugnago questionou a qualidade do serviço e alertou que se fortes chuvas tivessem caído durante o acidente, toda a galeria estaria entupida pelo barro e as pedras que caíram.
O engenheiro civil e presidente da Fundação Municipal de Meio Ambinete, Marcelo Metelski, realizou na quinta-feira, 26, uma vistoria nas galerias para analisar o motivo pelo qual as pedras teriam quebrado e retirar os materiais que estão obstruindo as galerias. “Toda a obra tem garantia. A empresa já trabalhou em vários projetos semelhantes como em Itajaí e Rio do Sul. Vamos analisar se é preciso abrir um processo”, disse Marcelo.
Ainda não foi divulgado o valor da obra de ampliação das galerias do rio Cancela, no entanto o município está pagando os serviços com recursos próprios.
Foto por: Ezequiel Diaz Savino