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sábado 14 de setembro de 2024


Celesc admite problemas em São João

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Numa sessão ordinária na Câmara de Vereadores de São João do Itaperiú (no dia 14 de abril), o  gerente da Regional Itajaí pela Celesc, Luis Carlos Xavier, admitiu aos parlamentares que São João e Ilhota são os piores municípios atendidos da regional de acordo com um recente relatório da estatal. 

 
São João do Itaperiú fica em média 28 horas por ano sem energia, enquanto que município como Balneário Camboriú fica no máximo quatro. Essa deficiência no serviço deverá ser revertida para atingir os parâmetros necessários do serviço. 
 
O engenheiro explicou que a Celesc é regida pela Agência Nacional de Energia Elétrica e que possui metas a serem cumpridas partindo da subestação de Bal. Piçarras. Já para o gerente, o resultado dos projetos está tendo metas adequadas para a região, embora sejam inúmeras as criticas das quedas de energia de São João e Barra Velha. 
 
A principal reivindicação de ambos municípios é a implantação de uma subestação que até agora não possui nenhuma garantia por parte da Celesc. 
 
Causas 
O principal problema para a queda de energia em São João do Itaperiú de acordo com a Celesc é pela queda de vegetação na rede. Terrenos de reflorestamento de eucaliptos são os principais causadores deste problema. Outro dos inconvenientes é que a subestação de Piçarras demora para saber da falta de energia em São João, o que provoca atrasos na religação do serviço. 
 
O engenheiro informou que a prefeitura já recebeu um relatório das ações a serem feitas em curto, médio e longo prazo. 
 
Um dos paliativos para São João é a instalação de um alimentador, que poderá chegar somente no próximo ano. Já ainda no mês de outubro serão instalados religadores automáticos, um vai ser instalado na entrada do Porto do Itaperiú próximo a ponte, outro na SC-415 próximo ao Frigorifico São João
 
Questionamentos sobre a qualidade da energia chegaram de todos os bairros do município. Empresários, agricultores e moradores destacaram ao gerente a demora para a religação do sistema como principal prejuízo econômico. Mario Antônio Ramos, proprietário de um frigorífico, destacou que a oscilação de energia e as constantes quedas prejudicam o funcionamento da empresa. 
 
REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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