A CASAN alerta aos moradores de Balneário Piçarras para que não conectem o sistema sanitário de suas residências na rede do projeto de esgotamento sanitário que vem sendo implantando na cidade. A concessionária afirma que vem localizando muitas ligações clandestinas, uma vez que o procedimento ainda não está autorizado.
“De forma recorrente a Companhia tem executado ações para limpeza das tubulações que estão recebendo esgoto de forma irregular, provocando extravasamentos e mau cheiro na cidade”, informou a CASAN, em nota. O futuro procedimento será autorizado assim que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) estiver em pleno funcionamento.
“Somente quando a estação de tratamento que vai atender a cidade estiver concluída, e todo o sistema estiver finalizado, os moradores serão orientados a direcionar o esgoto de suas residências ao sistema público de coleta e tratamento”, categorizou a CASAN. A ETE foi construída no bairro Santo Antônio e está em fase final de instrumentalização.
“A CASAN reforça que a ligação dos imóveis à rede de esgoto nesse momento causa danos ao meio ambiente, gera mau cheiro no bairro e compromete a qualidade de vida”, encerrou a concessionária, em seu pedido público. Ao todo, foram destinados R$ 50.236.139,49 para a implantação do sistema que irá garantir 47% da cidade com coleta e tratamento de esgoto.
Os recursos para investimento nas obras são oriundos do Acordo de Empréstimo BZ-P16, firmado com Governo do Estado e Agencia Internacional de Cooperação do Japão (JICA). A obra está na fase de conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto e construção de quatro estações elevatórias na cidade. Ao final do processo, cerca de 2.550 ligações domiciliares serão realizadas.
A Casan obteve o direito de assumir o serviço após assinatura de contrato de concessão pelo período de 35 anos, ato que aconteceu em dezembro de 2015. A assinatura marcou o comprometimento da Casan em injetar R$ 113 milhões no setor, valor previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico
Foto por: Felipe Franco