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sábado 14 de setembro de 2024


CASAN concentra equipes de trabalho na construção da ETE de Barra do Sul

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Por conta da proximidade da temporada de verão e o aumento exponencial de visitantes e veranistas, as obras de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Balneário Barra do Sul estão concentradas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) – em uma área mais afastada do Bairro Pinheiros.

Até o momento, 27 quilômetros de redes coletoras já foram implantados, totalizando 90% desse serviço. Outros 7,7 quilômetros de redes de emissários levarão os dejetos para tratamento até a ETE, trabalho que ainda será executado – mas afetará minimamente a população, pois as tubulações passarão por uma região menos povoada. Ao todo, serão 3.091 residências que deverão se conectar ao sistema de tratamento.

Na ETE, os trabalhos serão intensificados. Neste momento, a CASAN trabalha em uma das mais importantes partes da ETE: a construção do decantador lamelar, equipamento fundamental para o tratamento terciário. Esse processo é considerado o mais moderno na depuração do esgoto.

No decantador, o esgoto previamente tratado passa por técnicas físico-químicas ou biológicas para controle de poluentes específicos, como o fósforo e o nitrogênio. O processo conta ainda com uma etapa de desinfecção por ultravioleta, para controle de microrganismos que podem causar doenças.

A ETE começou a ser construída em julho do ano passado, com as equipes de trabalho seguindo todos as normas sanitárias de prevenção à Covid-19. Passados 14 meses, cerca de 60% da execução civil está concluída. A estação terá capacidade para tratar até 73 litros por segundo.

O Sistema de Esgotamento Sanitário de Balneário Barra do Sul está sendo implantado com um investimento de R$ 46.798.047,00, valores provenientes de financiamento firmado com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

AINDA NÃO É HORA DE CONECTAR O ESGOTO À REDE

A maior ocupação das residências de veraneio de Balneário Barra do Sul motivou a CASAN a intensificar a comunicação para que as pessoas ainda não façam a conexão do esgoto doméstico ao Sistema de Esgotamento Sanitário, que está em fase de implantação. A ligação precipitada na região já contemplada pelo projeto pode gerar danos à residência e à cidade.

Ligações realizadas antes da autorização da CASAN podem gerar problemas para os proprietários, como o retorno do esgoto ao imóvel. Além disso, pode gerar problemas para a cidade, como extravasamentos nas ruas e mau cheiro. A interligação da rede de esgoto no sistema já instalado também pode trazer graves prejuízos ao ambiente da região, inclusive à balneabilidade das praias e ao Canal do Linguado.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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