Uma paciente (50 anos) protagonizou um momento de fúria na Farmácia Municipal de Penha – na manhã desta segunda-feira, 7. Segundo relatos da Secretaria de Saúde e da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), ela destruiu parte do prédio público após não concordar com a leitura do receituário médico. ela foi presa em flagrante por dano ao patrimônio público, desacato e desobediência.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Penha detalhou que ela foi realizar a retirada de dois fracos de colírio, um de cada medicação – enviada pelo Governo Estado. “A paciente alegou que a retirada seria para dois frascos de cada medicamento, sendo negado pela equipe técnica da Farmácia após consulta ao sistema (que acusou ser um frasco por remédio)”, frisa a nota.
“Os funcionários da farmácia informaram que a paciente ficou extremamente agressiva, revirando todo o local, destruindo móveis, computadores, filtros d’água e demais itens, além de agredir funcionários”
A paciente, por conta própria, quis que fosse fornecido uma quantidade maior de colírio, tendo a farmacêutica explicado que necessitava de receita médica e de decisão judicial para alterar o fornecimento. Diante da negativa, “os funcionários da farmácia informaram que a paciente ficou extremamente agressiva, revirando todo o local, destruindo móveis, computadores, filtros d’água e demais itens, além de agredir funcionários”, detalha o comunicado enviado pela Secretaria de Saúde à imprensa.
A PMSC foi acionada e a mulher foi presa no local. “Os policiais se dirigiram ao ponto indicado e localizaram a mulher ainda bastante nervosa e a contiveram. Computadores, filtro de água, dentre outros equipamentos e materiais que compunham o local foram jogados ao solo e danificados. Em conversa com uma servidora municipal, esta relatou que a autora comparece mensalmente à Farmácia Policlínica para retirar dois colírios que lhe são fornecidos por determinação judicial”, acrescenta a PMSC.
À PMSC, a pacientes disse que “não aceitou as informações prestadas, entrou, segundo ela própria, em “estado de nervos” e iniciou os insultos e desacato aos servidores públicos, passando a danificar e a arremessar ao chão computadores, bebedouro, dentre outros materiais e equipamentos. A autora informou aos policiais que teve um ataque de nervosismo após ficar três dias sem usar sua medicação, a qual é fornecida pela prefeitura e que ficou nervosa por não conseguir seu intento”.
A Procuradoria Jurídica da Prefeitura foi informada para que o prejuízo seja calculado e as medidas cabíveis sejam tomadas. “A Prefeitura de Penha repudia veementemente o ato de vandalismo e depredação de patrimônio público e lamenta o ocorrido”, encerrou a nota oficial da Prefeitura.
ATENDIMENTO PREJUDICADO
Por conta do vandalismo, o atendimento no local está prejudicado. “A Prefeitura de Penha pede compreensão dos moradores diante da situação e garante que ao longo da tarde o atendimento deve ser normalizado”, solicita o Governo.