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segunda-feira 30 de junho de 2025

CyberGAECO deflagra Operação Expurgo em combate ao armazenamento de material de abuso sexual infantil

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Na manhã desta sexta-feira (27), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a Operação Expurgo. A operação aconteceu em apoio à 3ª Promotoria de Justiça de Camboriú, à 1ª Promotoria de Justiça de Indaial, à 2ª Promotoria de Justiça de Timbó, à 3ª Promotoria de Justiça de Brusque, à 5ª Promotoria de Justiça de Joinville e à 1ª e à 10ª Promotorias de Justiça de Palhoça. Em decorrência desta investigação, foram cumpridos simultaneamente dez mandados de busca e apreensão nas cidades catarinenses de Camboriú, Brusque, Indaial, Timbó, Joinville e também em Ubatuba, no estado de São Paulo.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelas Varas Regionais de Garantias das Comarcas de Balneário Camboriú, Blumenau, Itajaí, Joinville, além da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Palhoça, que acolheram os requerimentos apresentados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A operação teve como objetivo identificar criminosos que atuam principalmente na internet e estão envolvidos no armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil, utilizando ferramentas tecnológicas. A ação busca identificar os responsáveis por esses crimes, reforçando que quem hoje armazena, amanhã pode se tornar um abusador.

Durante o cumprimento dos mandados foi constatado o armazenamento de conteúdo relativo a abuso sexual infantojuvenil, confirmando aquilo que as investigações indicavam e levando à prisão em flagrante de quatro investigados. Duas prisões ocorreram em Timbó, uma em Indaial e uma em Camboriú.

Na deflagração desta operação, o GAECO conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina. As investigações tramitam sob sigilo.

A investigação foi conduzida pelo CyberGAECO, com o apoio de integrantes de todo o GAECO do Estado. Além disso, contou com a colaboração da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations ¿ HSI), da Embaixada dos Estados Unidos e da Polícia Federal, por meio da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF). Essa parceria ressalta a importância da cooperação entre órgãos e agências, bem como o intercâmbio de informações, para o enfrentamento à prática do crime de compartilhamento e armazenamento de material relacionado a abuso sexual infantojuvenil.

O nome escolhido para a operação transmite uma mensagem clara de uma limpeza profunda e uma erradicação total, refletindo a intolerância das autoridades contra aqueles que armazenam e compartilham conteúdo de pornografia infantil. A operação deflagrada visa não apenas combater esses crimes silenciosos, tem como objetivo identificar e enviar um forte recado sobre a seriedade com que são tratados.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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