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quarta-feira 23 de abril de 2025


Escola estadual está em situação de abandono em BV

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A Escola Estadual David Pedro Espíndola, localizada no bairro São Cristóvão, foi recentemente descredenciada como local de votação para as próximas eleições em função da falta de condições, de acordo com a Justiça Eleitoral. Um dos principais problemas é a falta de tomadas que funcionem nas salas de aula, onde deveriam ser conectadas as urnas eletrônicas.
O problema da instituição não somente corresponde ao âmbito eleitoral, já que no dia a dia, quem padece da falta de condições da estrutura são os alunos e professores. Durante a realização desta reportagem, das 12 salas somente uma tinha as tomadas funcionando. Na escola existem salas onde o teto deixa passar a chuva e alguns professores ressaltam a falta de espaço físico. O ginásio de esportes está interditado desde 2009 e os alunos não têm como realizar atividades de educação física.
De acordo com a diretora geral da escola, a professora Rosina Maria Borges, a gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado prometeu a construção de uma escola nova, mas ainda não há notícias sobre o andamento da obra, que tinha prazo para ser construída até final de 2009. “Conseguimos consertar algumas partes do telhado que estavam com problemas. Esse telhado tem mais de 20 anos. Já nosso Ginásio de Esportes está desde setembro do ano passado interditado. A empresa que construiu a estrutura, a empreiteira Planecom, disse que o local não tem perigo e que pode ser utilizado, porém a Gerência de Educação não liberou o espaço para uso e continua fechado porque não oferece segurança aos alunos”, explicou a diretora. Já os estudantes realizam atividades nos corredores da escola ou no refeitório, porém não seriam espaços adequados. Em paralelo, o programa Escola Aberta e as práticas de handebol e futebol seguem desde o ano passado suspensas.
A professora Liane Yoko de Souza Leite, há 13 anos professora na escola destacou que a estrutura do telhado está muito comprometida e que não oferece segurança. Lembrou que durante o vendaval a cobertura foi abalada. “Os problemas estão se agravando. A parte elétrica já fez 32 anos sem receber uma reforma”, comentou.
Nas galerias da escola há sinais de falta de manutenção como forros quebrados, cupim e partes do muro sem reboco. Para alguns docentes, outro problema é a falta de capacidade da fossa da escola que enche muito rápido e emana mau cheiro durante as aulas.
 

Foto por: Ezequiel Diaz Savino|JC

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