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Piçarras
domingo 13 de outubro de 2024


Guarda-vidas desaba com a ressaca

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A chegada de uma ressaca, com aumento da maré nas praias do município, provocou na quarta-feira, o desabamento do Posto 5 dos guarda-vidas que estava localizado sobre a faixa de restinga da Praia do Sol, no bairro Itajuba. A estrutura era o mais novo posto construído pelo município e acabou caindo inteiro na praia. A situação aconteceu depois de um mês do alerta ter sido feito pela Defesa Civil.
O posto ainda está soterrado pela areia e somente virá a aparecer depois que o mar retire sedimentos do local. Já o perímetro onde o posto se encontra pode oferecer risco para banhistas e praticantes de esportes aquáticos. A degradação do cimento poderá deixar expostos os ferros da construção na beira da praia.
Consultado pelo JC, o secretário de Obras, José Brugnago, explicou que no momento não é possível retirar o posto porque está totalmente soterrado. “Vamos ter que esperar porque agora não temos como mexer no local”, comentou.
O presidente da Defesa Civil de Barra Velha, Elton Cunha, havia enviado no dia 05 de setembro uma solicitação de laudo técnico à Secretaria Municipal de Planejamento sobre o estado o Posto 5 para poder tomar providências, porém não recebeu resposta.
A falta de informação e sinalização sobre o estado do posto poderia ter acarretado um acidente fatal se a estrutura tivesse desabado num dia de praia com a presença de banhistas.
O guarda-vidas militar, sargento Carvalho, coordenador dos guarda-vidas militares de Barra Velha, informou que até conseguir a construção de um novo posto os guarda-vidas que trabalhem na Praia do Sol receberão um cadeirão para cuidar dos veranistas. A previsão é que o posto somente seja reativado em dezembro. Agora o Corpo de Bombeiros vai solicitar a possibilidade dos guarda-vidas receber um dos postos ecologicamente corretos que o Governo do Estado irá a destinar para as praias catarinenses.
O perigo das construções ainda soterradas continua. Na Praia da Barrinha, na Rua Armando Petrelli, onde várias casas desabaram pela ação do mar, muitos locais aptos para tomar banho ficaram perigosos em função dos restos de construções e entulhos, que nunca foram retirados.
 

Foto por: Ezequiel Díaz Savino

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