A Concessionária Águas de Penha realiza nesta quinta-feira, 2, às 19h, na Câmara de Vereadores, reunião de apresentação sobre o novo cronograma de investimentos em obras de saneamento básico na cidade. A previsão é direcionada, em especial, à área de tratamento de esgoto e vai ao encontro de acordo judicial celebrado entre Prefeitura e Águas de Penha, em julho do ano passado, com o aval do então juiz de Direito, Luiz Carlos Vailati Junior.
A meta da concessionária para 2023 é construir uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Gravatá, que atenderá também o bairro São Miguel; implantar 16,6 quilômetros de rede de coletora de esgoto, 1.444 linhas de recalque, sete estações elevatórias e interligar ao sistema 1.298 domicílios. As metas do ano preveem também assumir o sistema de tratamento de esgoto dos loteamentos Santa Regina, Flor de Lótus e Pedro de Borba, com a construção de oito quilômetros de rede coletora.
O prefeito, Aquiles da Costa, detalha que “a Companhia Aegea vai apresentar o cronograma de ações para dar início nas obras de saneamento básico no município de Penha. Nós conseguimos vencer na Justiça, através de um acordo judicial, e antecipar as obras de tratamento de esgoto que antes eram para 2036 e agora vão ser iniciadas em 2023”, afirmou o prefeito, convidando a população para participar da reunião.
O programa completo de investimentos da concessão para Penha está dividido em 24 sub-bacias e visa a implantação de 195 km de rede coletora, 13.292 ligações domiciliares, 10 KM de linhas de recalque, 19 Estações Elevatórias e 2 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) com capacidade total de 195 litros de esgoto por segundo. Antes de iniciar as obras em cada rua, a equipe de responsabilidade social da concessionária fará uma visita em todos os imóveis com informações sobre a logística da obra.
A presidente da Águas de Penha, Reginalva Mureb, explica que os investimentos em esgotamento sanitário no município devem melhorar a balneabilidade das praias e, consequentemente, aquecer a atividade turística e impactar na valorização imobiliária em índices superiores a 14%. Tendem a contribuir ainda para a recuperação dos corpos hídricos e na melhoria na saúde e na qualidade de vida da população.