O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, GAECO e GEAC, ofereceu a primeira denúncia contra integrantes do núcleo privado e agentes públicos pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, quatro fraudes licitatórias e participação em organização criminosa cometidos no município do Vale do Itapocu – que foi alvo da 5ª fase da Operação Mensageiro.
Na ocasião, o prefeito e vice de São João do Itaperiú, Clézio Fortunato (MDB) e Jaime Antônio da Silva (MDB), foram presos preventivamente. “Foram denunciadas nove pessoas, duas que já estavam presas preventivamente desde a deflagração desta fase da Operação, em 29 de abril de 2024, e que assim permanecem”, cita nota oficial do MPSC, em alusão aos políticos.
O processo está em segredo de justiça. A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) apura esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro nos setores de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e de iluminação pública em diversas regiões de Santa Catarina.
A operação é desdobramento das fases anteriores da Operação Mensageiro. Após mais um ano de análise das evidências coletadas, da realização de novas diligências investigativas e com a oitiva de diversas testemunhas e investigados, foi identificada a possibilidade da prática de novos crimes envolvendo, dessa vez, a prestação de serviços de abastecimento de água e de iluminação pública em dois municípios catarinenses.