Em sessão extraordinária realizada na noite de quinta-feira, 19, a Câmara de Vereadores de Balneário Piçarras reverteu a rejeição ao projeto de lei ordinária de autoria da Prefeitura – em que solicita autorização para a realização de leilão de 228 lotes do município. A primeira votação, realizada dia 19 de novembro, havia negado o direito ao prefeito de promover a venda dos lotes, seja por leilão ou concorrência pública.
Na segunda votação, todos os parlamentares votaram favoráveis ao projeto, em sessão que durou pouco mais de 15 minutos. Se todas áreas forem leiloadas e pelo valor mínimo, Balneário Piçarras deve ter um incremento de R$ 13 milhões nos cofres públicos. A expectativa do Governo é de que o leilão consiga produzir entre R$ 18 milhões a R$ 19 milhões – já que serão oferecidos com valores abaixo do praticado pelo mercado imobiliário.
O gestor municipal prevê construir um Complexo Educacional e Esportivo, no Santo Antônio, com o dinheiro arrecadado – além de pavimentação em vias, principalmente no Itacolomi. “Sou muito focado e vejo que a nossa cidade vai ganhar cada vez mais se investir em Educação. Com esse recurso, que a gente ainda não sabe qual é o montante pois é um leilão, se for significativo, nós queremos construir um Complexo Educacional e Esportivo no bairro Santo Antônio”, adiantou o prefeito, Leonel José Martins.
A ideia do Governo é construir um Complexo com cerca de 4 mil metros quadrados próximo ao Museu Oceanográfico, em uma área de 23 mil metros quadrados. “Escola em tempo integral e a noite com curso técnicos promovidos pelo Senai, para jovens e adultos. Também construir um ginásio digno da cidade. O atual já está arcaico e pequeno”, complementou.