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sábado 9 de dezembro de 2023


Câmara de Barra Velha quer saber quanto o FUOL já arrecadou

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A Câmara de Vereadores de Barra Velha aprovou requerimento em que solicitado ao Governo Municipal relatório dos valores já depositados no Fundo da Orla e Laguna (FUOL), criado em dezembro passado com o intuito de somar quantia para futuras obras de recuperação marítima. O pedido é de autoria de Claudionir Arbigaus (Progressistas) e leva a assinatura de todos os demais parlamentares.

O pedido foi aprovado na sessão do último dia 31. A intenção do vereador é obter maior transparências, passados noves meses desde a criação do FUOL – que é alimentado mensalmente, especialmente, com 33% do arrecado pela municipalidade com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

FUOL foi criado no final do ano passado

O Governo Municipal chegou a elevar as alíquotas do imposto para dar mais corpo ao fundo. Em cálculos de imóveis financiados via Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o ITBI passou de 0,5% para 1% sobre o saldo do bem financiado e de 2% para 3% no restante do valor. Em todas as demais situações de ITBI, o percentual passou de 2% para 3%.

Pela Lei que o criou, o FUOL pode ser usado somente para reabilitação e alargamento da faixa de areia das praias, a qual é afligida e deteriorada por sucessivas ressacas e outros fenômenos e acidentes naturais; reabilitação, desassoreamento e despoluição dos Rios e Laguna de Barra Velha; estudos, projetos, obras de infraestrutura, urbanização e manutenção de toda a orla marítima, rios e laguna do Município de Barra Velha, especialmente construção de molhes e emissários.

O FUOL segue o princípio do Fundo de Manutenção da Praia de Balneário Piçarras, o Fumpra. Ele foi criado em 2001. Passou por modificações, especialmente em suas bases de formação. Hoje, ele é formado por três fontes de impostos municipais: 33% da arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), 3% do valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e 20% da cobrança da Dívida Ativa.

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