A Câmara de Vereadores de Penha aprovou, dia 19, homenagem ao policial civil, Allan Martins Coelho. Até a recente elevação à Comarca e nomeação de um delegado titular, por mais de uma década ele foi o responsável pela divisão de investigação criminal da cidade.
“Um banco que perde R$ 10 milhões em um assalto tanto valor quanto a bicicleta daquele senhorzinho que tem somente a bicicleta para se deslocar dia e noite […] Valores depende de quanto a gente ganha”
ALLAN COELHO
FOTOS, VICTOR MIRANDA
A moção de aplausos nº 1/2024, de autoria do vereador Luiz Fernando Vailatti (Podemos), o Ferrão, foi aprovada por unanimidade, reconhecendo o comprometimento e a dedicação do profissional da segurança pública.
“Iniciou sua trajetória como responsável pela Delegacia de Penha em junho de 2011, exercendo o cargo até outubro de 2023, quando a delegacia se elevou a Comarca. Atuou no setor de investigação, no setor administrativo e de atendimento ao público, onde arranca elogios de todos com que trabalhou, tido como exemplo e referência no cargo. Esta Moção de Aplausos é um simples gesto de agradecimento pelo belo trabalho que prestou a comunidade de Penha”, definiu Ferrão.
Allan utilizou a tribuna ao final da sessão e contou sua trajetória profissional. “Foram 12 anos de luta para deixar a delegacia do jeito que eu achei que era bom para a população. Uma coisa que meu pai sempre me ensinou sempre – e quando eu falei que tinha passado no concurso da Polícia Civil – ele falou assim: filho, se você vai assumir a Polícia, e a Polícia sempre teve essa visão meio deturpada da população, não jogue o nome da família no ventilador. Não jogue o nome da família na privada”, discursou.
Ao longo dos últimos doze anos, Allan reforçou que buscou implantar um atendimento único, independentemente do grau de relevância. Para ele, esse grau está associado diretamente ao momento vivido por cada pessoa. “Um banco que perde R$ 10 milhões em um assalto tanto valor quanto a bicicleta daquele senhorzinho que tem somente a bicicleta para se deslocar dia e noite […] Valores depende de quanto a gente ganha”, analisou.
Allan, natural do Paraná, ressaltou que segue atuando na cidade – em especial diante da titularidade do delegado da cidade, Angelo Fragelli. “Eu continuo na delegacia, mas agora trabalhando apenas com a questão da violência doméstica”, ressaltou Allan. Na Delegacia de Penha existe a Casa Lilás, um especial exclusivo para atendimentos estratégicos para idosos, mulheres e crianças vítimas de violências.