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sábado 12 de julho de 2025

Santa Catarina registra mais de 8 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025

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Em Santa Catarina, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue com elevado número de casos no primeiro semestre de 2025, totalizando 8.025 notificações até o dia 28 de junho.

Dados do Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que em relação a SRAG, a maior incidência é de Outros Vírus (como adenovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus, entre outros) com 3.116 casos (38,8%), seguido pela Influenza com 1.546 casos (19,3%) e pela Covid-19 com 265 casos (3,4%).

A circulação intensa dos vírus respiratórios resulta em uma maior demanda por atendimento hospitalar. As regiões que tiveram maior impacto foram Grande Florianópolis com 1.666 casos e 65 óbitos, seguida pela regional de Itajaí com 508 casos e 29 óbitos.

A maior parte das notificações envolve crianças e idosos, sendo que as proporções variam conforme o agente identificado. Na influenza, os indivíduos acima de 60 anos de idade representam 48% dos casos de SRAG. Na sequência, as crianças com idade entre 0 e 4 anos, com 19,5%. O registro de óbito é mais comum na faixa etária a partir dos 50 anos (167 óbitos).

Essas hospitalizações podem se intensificar devido ao período de sazonalidade na transmissão. A taxa de vacinação contra a gripe está em 46,49% entre os grupos prioritários — idosos, gestantes e crianças dos 6 meses a 5 anos de idade —, que são justamente aqueles que desenvolvem os casos graves da doença.

Os vírus respiratórios se propagam de indivíduo para indivíduo, através do contato direto com gotículas respiratórias liberadas pela pessoa infectada durante tosse, espirro ou fala. Também podem ser transmitidos de maneira indireta, através do contato com superfícies e objetos contaminados, onde podem permanecer ativos por várias horas.

Diante do cenário preocupante é fundamental tomar certas medidas para reduzir os riscos de transmissão. “A vacinação continua sendo nossa principal ferramenta de prevenção”, afirma João Augusto Fuck, diretor da DIVE, que chama atenção para a baixa cobertura vacinal entre os grupos prioritários.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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