Desde a quarta-feira, 11, a Associação Barravelhense de Proteção aos Animais possui uma nova diretoria que está encabeçada pelo presidente Maurício de Miranda Santoro. O compromisso da entidade declarada de utilidade pública é começar a traçar diretrizes municipais com base num projeto de lei de proteção aos animais de rua e fiscalização.
“Tem que existir uma lei municipal, porém junto com isso devemos mudar a mentalidade das pessoas. A criação de um canil não vai resolver o problema das pessoas abandonar cachorros na rua”, comentou Maurício, que é proprietário de uma Clínica Veterinária em Curitiba, no Paraná, e mora desde o começo do ano em Barra Velha.
A Associação apresentou esta semana na Câmara de Vereadores um Projeto de Lei para regulamentar o cuidado que os donos de animais devem ter, como também normas de comportamento em área pública. O projeto será apresentado diante do Legislativo pelos vereadores Carlos Alberto da Silva, o Tinho, e Valdir Tavares.
Segundo Maurício, estatísticas de Curitiba demonstraram que o canil existente na capital paranaense albergou entre 2005 e 2008 a 17.800 mil cachorros de rua dos quais 1.400 mil foram recuperados por seus donos, 718 foram adotados e 15.000 mil acabaram mortos por doenças e mutilações.
O projeto visa num prazo de seis meses o cadastramento de animais e donos através de um sistema administrado pela associação, além de determinar a obrigatoriedade da coleira para passeios na rua. “O principal é a orientação. Já contamos com o apoio da Polícia Militar, a Polícia Civil e o Ministério Público”, encerrou o presidente.
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