Barulho, batidas contra as paredes e cheiro forte são alguns dos problemas cotidianos que sofrem os moradores do Centro da Rua Manoel Antônio da Silva. Do outro lado do muro, há mais de um ano, uma criação de cabritos tira muitas noites de sono. Apesar das reiteradas denúncias feitas para a Vigilância Sanitária, nenhuma providência tem sido tomada até o momento.
Para o morador italiano, Gino Balestra, cujo muro é vizinho com a criação de animais, o Centro da cidade não é local para ter cabritos. “Há muito barulho o dia todo. Agora no verão o cheiro de urina fica pior. Consultei três vezes a Vigilância Sanitária e disseram que iriam resolver. Até o prefeito disse para mim que isso não poderia acontecer, porém os animais continuam estando alí”, disse o morador.
De acordo com as regulamentações da Vigilância Sanitária do Estado é proibida a criação de vários animais de fazenda no perímetro urbano. Fontes do Jornal também informaram que a atividades não possui aprovação da prefeitura e que o problema se estende há mais de um ano.
Um dos moradores que denunciou a atividade reclamou do refúgio dos animais estar encostado na parede que dá no seu quarto. “Eu tenho filho e aqui a situação fica complicada. Temos cheiro de urina na casa, há muito barulho de noite, principalmente quando os animais entram no cio, além de bater contra as paredes. Depois que vieram os cabritos começaram a aparecer ratos, que antigamente não tinha”, comentou o morador.
Para o proprietário do terreno onde estão os cabritos não existe problema nenhum e nunca foi comunicado por nenhum órgão da saúde a respeito de lei que proíba a criação de animais neste local. “Ontem passou a Vigilância Sanitária e até perguntou como estavam os bichinhos”, disse irônico o dono do terreno.
O JC tentou entrar em contato em várias oportunidades com a Vigilância Sanitária, mas não houve retorno.
Foto por: EDS