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quinta-feira 16 de maio de 2024


Centro de Videomonitoramento Regional de Barra Velha avança em sistema de reconhecimento facial

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O Centro de Videomonitoramento Regional de Barra Velha realizou nesta quarta-feira, 17, a apresentação da prova de capacidade técnica da tecnologia de reconhecimento facial que será implantada junto às câmeras que formam o sistema municipal. O projeto denominado “SmartCity” foi apresentado a representantes do Ministério Público (MPSC), 42ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (AMVALI), Conselho Municipal de Segurança (Conseg) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

“Trata-se de visão computacional onde utilizamos as imagens das câmeras existentes na infraestrutura das cidades para aplicar a inteligência artificial no que for necessário. As imagens podem ser utilizadas para reconhecimento facial, identificação de artefatos, detecção de pessoas armadas, diferentes analíticos, etc. Tudo isso baseado em rede neural viva de próxima geração”, explica o coordenador do Centro, Everson Brandão.

“Trata-se de visão computacional onde utilizamos as imagens das câmeras existentes na infraestrutura das cidades para aplicar a inteligência artificial no que for necessário”

EVERSON BRANDÃO

O projeto, que iniciou sua fase de testes no final de 2022, concluiu sua primeira etapa e segue para a próxima com a integração a pontos estratégicos do município. O projeto denominado “SmartCity” cujo significado é Cidade Inteligente, segue seu desenvolvimento em conjunto com o MPSC e a OAB/SC.

O promotor de justiça, Francisco Ribeiro Soares, também participou da apresentação. Na sua visão, “a tecnologia de reconhecimento facial traz um impacto significativo para a era moderna. Tem o potencial de transformar muitos aspectos da vida em sociedade. No que tange à segurança pública, essa tecnologia pode auxiliar na prevenção e detecção de crimes, por exemplo, diminuindo consideravelmente o tempo de resposta na identificação de possíveis criminosos, proporcionando assim, maior segurança em locais públicos”. 

A presidente da Subseção da OAB/SC, Emmanuelle Teixeira, pontuo que “a tecnologia de reconhecimento facial é potencialmente eficaz na solução de casos de pessoas desaparecidas. Proporciona agilidade na localização ao comparar imagens de câmeras de segurança com fotos fornecidas pelos familiares. Dado o grande número de câmeras disponíveis em muitas cidades, a tecnologia pode cobrir uma área muito maior do que seria possível por buscas humanas e quanto mais rápido uma pessoa desaparecida é localizada, menor é o trauma para a pessoa e seus familiares. É uma valiosa ferramenta, também, na prevenção de tráfico humano, identificando vítimas potenciais em pontos de trânsito”.

Para o prefeito Daniel Pontes, trata-se de uma ferramenta inovadora e eficaz para reforçar a segurança com o apoio das instituições envolvidas ou do MP e da OAB.

REDAÇÃO, JORNAL DO COMÉRCIO
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