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domingo 5 de maio de 2024


Lideranças cobram celeridade do Ministério da Pesca para execução de Plano de Gestão para pesca da corvina

Foto, Felipe Franco / JC
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Lideranças do setor pesqueiro voltaram a pressionar o Governo Federal para que interceda quanto à possível inclusão da corvina na lista de espécies ameaçadas – situação que impediria a captura da espécie. Lideranças do setor estão, desde 2022, travando discussões com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na busca por um estudo mais amplo antes de cravar a proibição.

“Caso não haja celeridade neste processo Santa Catarina irá tornar-se um cemitério de embarcações, fechamento em massa das indústrias de pescados e consequentemente cerca de 20 mil famílias desempregadas. Somente em 2022, Santa Catarina exportou US$ 10 milhões da espécie, além de ser a principal capturada entre os artesanais e a terceira entre os industriais”, comenta o representante do setor pesqueiro, Luizinho Américo.

“Caso não haja celeridade neste processo Santa Catarina irá tornar-se um cemitério de embarcações, fechamento em massa das indústrias de pescados e consequentemente cerca de 20 mil famílias desempregadas”

LUIZINHO AMÉRICO

Recentemente, a Comissão esteve em Brasília para uma rodada de reuniões ministeriais. Na ocasião, apresentou um levantamento do impacto socioeconômico que a proibição da corvina causaria em Santa Catarina. “A corvina está na iminência de ser inclusa pelo ICMBio na lista de espécies ameaçadas, uma decisão que causará um enorme impacto negativo nas questões sociais e econômicas do litoral catarinense”, reforçou o representante.

Luizinho pontuou que a equipe técnica do Ministério da Pesca, se comprometeu em acelerar o processo do Plano de Gestão da Pesca da Corvina. “A falta de governança aliada o desejo de algumas ONGs em querer prejudicar o desenvolvimento da pesca, estão colocando em risco esta atividade milenar que impulsiona a economia do nosso estado, gerando emprego e renda a milhares de famílias”, encerrou.

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