Ouça a matériaA Câmara de Vereadores de Penha concedeu moção de aplausos ao empresário e gamer por diversão, Rodrigo Lopes – detentor de diversos recordes mundiais junto ao Guiness Book e Guiness Book Edição de Games. Ele acumula longa história em meio popular mundo dos jogos, tendo colaborado efetivamente com a jogabilidade de grandes clássicos dos consoles ao longo dos anos 2000, quando também consolidou a equipe Metroid.
“Uma honra, fico feliz em receber um reconhecimento da cidade que tanto amo, afinal sempre levei o nome de Penha comigo onde eu pudesse estar”
RODRIGO LOPES
FOTO, VICTOR MIRANDA / CVP
“Tenho quatro recordes no livro principal: a maior pontuação de videogame de mundo (13,617,120,714,066,509,130 no jogo Giga Wing 2 do Dreamcast), um Speedrun em Vagrant Story do PS1 (tempo de 1h41m), uma conclusão perfeita no Pitfall! do Atari (com 114,000 pontos, sem perder vidas com 1m6s restantes) e um recorde um pouco mais recente no Zelda do Nintendo Switch. Já na edição de games do Guinness, eu fui um colaborador e ajudei o Guinness a criar o primeiro livro só de games. Lá, eu tenho uns mais de 20 recordes registrados”, detalha Rodrigo.
As conquistas foram cravadas no livro entre os anos de 2001 à 2008 – com o recorde em Zelda no ano de 2017. “Uma honra, fico feliz em receber um reconhecimento da cidade que tanto amo, afinal sempre levei o nome de Penha comigo onde eu pudesse estar”, agradece Rodrigo, hoje com 43 anos e empresário do setor de hotelaria. A moção foi concedida pelo presidente da Câmara, Adriano de Souza (PSDB), o Tibeco. “Uma figura ilustre, sendo o brasileiro com mais recordes mundiais registrados pelas organizações especializadas em games, com um total de 14 mil recordes”, explica o parlamentar.
Nos tempos de folga, o jogador se mantém ativo no foco central: a busca pela quebra de recordes. “Atualmente, os jogadores migram para as plataformas mais atuais, como um PS5, Switch ou X-Box series X. No meu caso, como eu bato recordes, isso nunca foi prioridade, pois eu jogo atualmente desde o Atari 2600 até o PS5, então, o foco sempre vai ser os recordes clássicos, onde a disputa é maior e qualidade de recordes sempre é mais alta, o reconhecimento é sempre mais focado aqui”.
A equipe foi formada justamente para desbravar os jogos. Nos anos 2000, as revistas de games eram muito populares e através delas os jogadores tinham acesso à códigos especiais e combos para golpes e manobras. Na Metroid, cada jogador tinha sua especialidade. “No meu caso eu consigo me destacar em qualquer tipo de jogo, pois ao longo do tempo fui tendo mais tempo para jogar que os outros membros da Equipe. Já Carlos Krueger, é muito bom em jogos de plataforma, como Super Mario ou Donkey Kong, Cristiano Assumpção já é bom em jogos de corrida, e Valter Treib em jogos de luta”, recorda Rodrigo.
“A Equipe está sem jogar junto já faz uns anos, pois a prioridade com família ou trabalho acaba nos impossibilitando de ficarmos juntos, como era há alguns anos”
RODRIGO LOPES
FOTO, VICTOR MIRANDA /CVP
Com o tempo, outras prioridades vieram para a Metroid – que naturalmente colocou os jogos como um hobby. “A Equipe está sem jogar junto já faz uns anos, pois a prioridade com família ou trabalho acaba nos impossibilitando de ficarmos juntos, como era há alguns anos. Então, sempre mantemos contato, jogamos quando podemos, cada um individualmente, mas sempre representando a equipe como um todo”, narra o recordista.
Rodrigo também é colecionador de consoles e títulos. Odyssey 2, Atari 2600, NES, Famicom, SNES, Master System, Genesis, Mega Drive, Saturn, Dreamcast, Gamecube, Nintendo 64, Wii, Wii U, PS1, PS2, PS3, PS4, PS5, Xbox, Switch, Gameboy, Gameboy Advanced, Gameboy Color, Nintendo DS, Nintendo 3DS USA, Nintendo 3DS Japan, PSP, PS Vita, Raspberry Pi, PC Gamer estão em sua galeria. “Tenho uns 30 consoles diferentes, jogos em mídia física mais de 1000 e jogos digitais aproximadamente uns 500”, finaliza.
