O Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina (CBMSC) orientam os banhistas sobre os riscos de afogamento nas praias e alertam sobre os cuidados necessários para evitar acidentes. Atenção às bandeiras de sinalização é a primeira dica do capitão da corporação de Balneário Piçarras e Penha, Rafael Manoel José – o Capitão Manoel. A situação delas pode ser conferida em tempo real através do aplicativo CBMSC Cidadão.
“No aplicativo é possível verificar as condições do mar de acordo com as bandeiras que indicam o nível de risco de afogamento presente em cada praia diariamente. No posto, bandeira vermelha indica alto risco; amarela, médio e; verde, baixo risco de afogamento. Além disso, utilizamos a bandeira preta para posto desativado e roxa para presença de animais marinhos, como águas-vivas e caravelas”, orienta ele.
“No posto, bandeira vermelha indica alto risco; amarela, médio e; verde, baixo risco de afogamento”
CAPITÃO MANOEL
FOTO, FELIPE FRANCO / JC
Em relação às crianças, ele destaca que jamais devem ficar desacompanhadas e que é fundamental não nadar sozinho, principalmente em locais desconhecidos, com profundidade para além da altura do umbigo ou com correnteza. “Em emergências, ter alguém por perto pode fazer toda a diferença”, destaca o Capitão. O alerta ocorre especialmente após o afogamento fatal registrado na última segunda-feira, 18, na Praia da Saudade, em Penha.
O capitão Manoel ainda faz menção ao efeito de bebidas alcoólicas e que não se deve nadar após ingestão delas. “Perde-se a capacidade respiratória, motora, equilíbrio e força muscular, o que aumenta muito o risco de afogamento das pessoas”. Outras orientações como nadar em horário de atividade e próximo aos postos Guarda-Vidas (8h às 19h) e evitar entrar no mar em regiões de bandeira vermelha (sinalizam um risco, geralmente as correntes de retorno) devem ser seguidas.
Segundo a corporação, é justamente essa situação que causa o grande número de afogamentos. “O grande vilão são as correntes de retorno. O banhista entra onde ‘da pé’, porém, por vezes acaba caindo em um buraco ou sendo arrastado pela corrente ficando submerso e ocorrendo o afogamento”, explica o CMBSC.