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Piçarras
segunda-feira 20 de maio de 2024


Balneário Piçarras: Desassoreamento da Boca da Barra chega à Defesa Civil de SC

Foto, Felipe Franco / JC
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O assoreamento da boca da barra do Rio Piçarras foi a pauta de reunião entre representantes dos setores da pesca, náutica e turismo de Balneário Piçarras com a Defesa Civil de Santa Catarina. Ela ocorreu na capital nesta quinta-feira, 8, e buscou sensibilizar o estado sobre a situação que tem se agravado com o passar do tempo, formando inclusive um pequeno balneário em momentos de maré baixa às margens do município de Penha. Plano de Desassoreamento do Rio Piçarras foi revelado.

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Setores turístico e náutico cobram desassoreamento do Rio Piçarras na margem de Penha

Participaram da reunião o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, João Eduardo Sensi, a presidente do Conselho Municipal do Turismo (Comtur), Juliana Boiani, o empresário do setor náutico, Joine Victorino, o pescador artesanal, Mário José de Souza, e o empresário do setor pesqueiro, Manoel Domingos Corrêa. “Nós levamos nosso levantamento batimétrico, um estudo batimétrico da extensão do Rio Piçarras, que foi feito pelo Francisco Teixeira, nosso coordenador da Defesa Civil”, revela Sensi.

Coronel Cezar, da Defesa Civil, recebeu a comitiva de Balneário Piçarras

O estudo da Defesa Civil Municipal, com o levantamento batimétrico, engloba toda a extensão do Rio Piçarras, que possui cerca de 9 km. O plano inclui questões preventivas a alagamentos ao longo da margem do rio, com base nos pontos de maior assoreamento (acúmulo de sedimentos). “A Defesa Civil do Estado ficou de nos dar uma resposta dessa nossa reunião num prazo de até 60 dias. Então a gente acredita que dentro desses 60 dias a gente vai ter mais alguma novidade”, espera o secretário.

Apesar do complexo estudo, os setores de turismo, pesca e náutico vem o desassoreamento da boca da barra como grande prioridade. A situação vem gerando dificuldade na navegação.  “O molhe da cidade vizinha está promovendo o assoreamento do canal, conforme estudos batimétricos já realizados pelo Governo Municipal de Balneário Piçarras. Essa situação vem causando o encurtamento da altura do rio, dificultando consideravelmente o tráfego náutico”, frisa, Juliana.

Para o empresário do ramo náutico, Joine Victorino, a situação precisa ser resolvida com urgência. “Lutamos por anos para que uma nova ponte fosse construída, elevando o patamar náutico da região. Agora, um problema de assoreamento vem dificultando a saída e retorno das embarcações, que precisam ter extrema cautela durante a navegação. A boca da barra do Rio Piçarras é um dos melhores canais para se lançar ao Atlântico, mas precisa de atenção para que essa boa reputação não seja manchada”, pontua.

A boca da barra do Rio Piçarras foi inaugurada em 1974, em evento que contou com a presença do então governador, Colombo Sales. Já o prolongamento do molhe de pedras às margens da Praia Alegre, em Penha, foi construído entre os anos 90 a 2000 – possuindo menor escala se comparada à estrutura ao lado.

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