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segunda-feira 24 de março de 2025


Grupo ‘Movimento Vidas e Paz’ endossa o discurso contrário à liberação do aborto

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O Movimento Vidas e Paz utilizou nesta terça-feira, 20, a tribuna da Câmara de Vereadores de Balneário Piçarras para manifestar opinião contrária à aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 – em análise no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Mostrar que não é só uma vida, são várias vidas que estão envolvidas no ato do aborto. A gente pensa que a vida em si é o maior bem que Deus nos deu, é um bem inalienável, ou seja, não pode ser mexido e ninguém tem o direito de interferir na vida”, afirmou a coordenadora do movimento, Deborah Moura Litvay.

No ano passado, o parlamento aprovou moção contrária à discussão da matéria no STF. O Movimento busca fazer coro mais intenso à opinião. “Nosso movimento surge na iminência dessa Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 ser aprovada, que é a liberação do aborto incondicional até a 12ª semana de gestação. Ali o bebê já está todo formado”, defende Deborah.

Com a participação na tribuna do parlamento municipal, o grupo busca elevar a eloquência da temática.  “A gente quer ser também a voz daqueles que não têm nenhum direito nem de se manifestarem, que são os fetos. Que é a parte mais sensível, é algo bem difícil, não tem como a gente não falar em aborto, não falar nesse tema tão delicado, mas a gente quer ser essa voz dessas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de nascerem, já são seres humanos, a embriologia já mostra que são seres humanos a partir da formação dos zigotos, já tem um DNA específico”, reforça a coordenadora.

Deborah, que é farmacêutica por formação, defende a amplitude da discussão como forma de que “todos esses pensamentos a favor do aborto caem em si quando tem a racionalidade. Nosso movimento justamente é para que a gente possa batalhar contra a liberação do aborto, trazer o esclarecimento, informação para aqueles que, em algum momento da sua vida delicada, pensem em fazer algo dessa forma que é assassinar um ser inocente dentro do ventre”.

Em situações de abortos, Deborah cita que o Movimento planeja ações de acolhimento. “Para aquelas pessoas que fizeram esse ato, nós pensamos em um futuro, em ter um programa de acolhimento, porque todas essas mulheres sofrem, todo o entorno delas sofre. Vamos dizer que mais de 90% das mulheres, 95% das mulheres têm complicações psicológicas, psicoemocionais e somáticas no seu processo evolutivo”, encerra.

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