A engenheira ambiental, Liára Rotta Padilha, não é mais a presidente do Instituto do Meio Ambiente de Balneário Piçarras (IMP). No final do expediente de quarta-feira, 28, ela comunicou ao prefeito, Tiago Baltt (MDB), sobre sua decisão de desligamento do cargo – um ano após assumir a pasta. A portaria de exoneração foi publicada no Diário Oficial dos Municípios na manhã desta quinta-feira, 29.
Sua decisão foi tomada diante de novas oportunidades na iniciativa privada. Ao sair, a profissional teceu agradecimentos ao gestor municipal e à equipe do IMP: “Importante sempre registrar o agradecimento. Foi um ano que eu fiquei à frente do IMP e foi uma experiência muito positiva – eu que já vinha de outras experiências no poder público. Essa experiência com mais maturidade, num município pujante como é Balneário Piçarras, com todo o potencial de crescimento”.
“Importante sempre registrar o agradecimento. Foi um ano que eu fiquei à frente do IMP e foi uma experiência muito positiva”
LIÁRA ROTTA PADILHA
FOTO, FELIPE FRANCO / JC
Anteriormente, Liára havia atuado na presidência da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam), coordenadoria no Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMP/SC) e na consultoria na Diretoria de Recursos Hídricos do Governo do Estado.
Liára pontuou que buscou atuar de forma a promover um desenvolvimento equilibrado da cidade, respeitando o momento da cidade – mas também seus fatores ambientais. “Justo por isso a necessidade de um olhar atento às questões ambientais para que a gente, dentro desse processo de desenvolvimento, a gente consiga fazer isso com segurança, segurança social, segurança ambiental, e promover Balneário Piçarras de uma forma que seja um destino diferente mesmo, e não só replicar outros modelos de municípios que talvez não tiveram a oportunidade de planejar o seu crescimento com o aproveitamento de todos os aspectos ambientais envolvidos, que dentro da nossa região, fazem a diferença, é o grande diferencial”, opinou.
Liára foi contratada em 22 de fevereiro do ano passado, após a saída da então presidente. Rosemari Bona. A saída precoce da profissional não era esperada pelo Governo, que ainda não possui um nome para substituí-la.