“Somos Piratas”. Esse é o título do segundo álbum da banda punk rock de Itajaí, Anti-Heróis, que sai dos porões do estúdio AML este mês. A faixa “O filho da anarquia” é dada como a principal do álbum, que não possui uma música de trabalho específica. O show de abertura da nova tour acontece no dia 30 de outubro, em Itajaí, no Big Pub Snooker Bar.
O CD chega ao preço de R$ 10. “É apenas para manter a fabricação dos produtos da banda”, frisa o vocalista, Mark Balbad. A venda é feita pela internet e em shows. Pontos de venda como lojas e bares ainda estão sendo mapeados. O grupo também vai disponibilizar o álbum para download na internet, gratuitamente. “No nosso caso, a pirataria é a melhor ferramenta de promoção”, completa.
Gravado em um período que a banda chama de ‘boa época para saques e prazeres da carne’, na Ilha de Santa Catarina, o disco teve a produção da própria Anti em conjunto com Alexei Leão, do estúdio AML. “Versátil e simples, dentro do gênero que mistura o Punk e o Hardcore, ‘Somos Piraras’ traz a irreverência tradicional da Anti com a barulhenta ‘Noches de lujúria’ (Noites de Luxúria)”, define o segundo disco, o vocalista.
Sem música de trabalho específica, diferente do álbum ‘Férias em Cancún’ (2008), o grupo resolveu lançar como single a faixa ‘O filho da anarquia’, uma pequena mostra do que está por vir, ao todo 14 músicas. (A música pode ser ouvida no site do Jornal do Comércio, www.jornaljc.com.br). “Vejo a Anti-Heróis mais madura, a molecada virou homem e, com isso, as ideias ficaram mais consistentes. A nossa mensagem pode ser levada cada vez mais a sério”, acredita Mark, após a gravação do segundo CD e os constantes shows na cena regional.
Apontados por alguns segmentos religiosos como “os cinco cavaleiros do apocalipse”, os Anti-Heróis prometem continuar com as duras críticas à religião e à política. “É o que mantém o estilo underground vivo, a essência está no confronto de opiniões, no protesto”, explica o vocalista, antecipando o nome de alguns sons: ‘Estratégia da fé’, ‘Bem vindo ao inferno’ e ‘O que é glória?’.
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