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segunda-feira 24 de março de 2025


Serviços na UPA não são pagos e empresas denunciam

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A falta de pagamento pelos serviços de construção de grades, solda, reforços em portas e colocação de corrimões para a Unidade Prisional Avançada (UPA) do bairro Vila Nova acabaram prejudicando seriamente a empresa Benício Metalúrgica e outras firmas que trabalharam em paralelo. De acordo com as denúncias recebidas, um total de R$ 6 mil em trabalhos emergenciais para a inauguração da UPA não teriam sido pagos pelo anterior gerente do presídio, Sandro Maciel.
O empresário Benício Abreu da Silva confessou que os serviços de R$ 2.547,00 executados no final de abril e começo de maio não são pagos desde então e que a dívida tem prejudicado o andamento da empresa. “Fiz o serviço de boa fé porque há 20 anos que trabalho para a delegacia da Polícia Civil e nunca tive problemas. Esta dívida me levou a falência”, disse Benício, que apresentou um ofício à Promotoria de Justiça do Fórum da Comarca e à Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Mais outro empresário do centro da cidade prestou serviços para a UPA e ainda não recebeu, entanto a empresa Instaladora Rosa, que deu de fiado materiais de construção para ambas firmas acabou lesada de forma secundária, já que agora as firmas estão com problemas para saldar a dívida.
O atual gerente do presídio, Simão Benicio, disse que não pode se manifestar sobre o caso, já que as pendências fora contraídas por um gerente anterior e ele não poderia comentar ações de um antecessor seu. Simão ainda declarou que responde por todas as ações da UPA do dia 13 de agosto em diante, que foi a data em que ele assumiu a gerência da unidade. Maciel atualmente é gerente de um presídio em Blumenau. De acordo com o denunciante, Sandro não atendeu os pedidos de resposta, responsabilizando ao atual encarregado pela UPA do município pela quitação da dívida.
 

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