Filipe Mello anunciou na tarde desta terça-feira, 9, que não irá assumir o cargo de secretário da Casa Civil de Santa Catarina – conforme convite feito por seu pai, o governador Jorginho Mello (PL). A decisão foi comunicada por ele em postagem nas redes sociais: “entendo que poderia contribuir mais e melhor, mas, o que não precisamos é de polêmicas infrutíferas”, disse ele.
Sua citação está ligada ao mandado de segurança impetrado pelo diretório estadual do PSOL contra sua nomeação e – que num primeiro momento havia obtido êxito junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Filipe disse que declinou do convite após conversa com o governador ao longo de hoje (9), uma vez que a posse está marcada para esta quarta-feira, 10.
“Conversando com o governador, mesmo sendo absolutamente legal, concluímos que devo continuar auxiliando o Governador da maneira que faço hoje. Sem cargo no Governo.”
FILIPE MELLO
“Conversando com o governador, mesmo sendo absolutamente legal, concluímos que devo continuar auxiliando o Governador da maneira que faço hoje. Sem cargo no Governo. Quem nos conhece sabe da relação que temos e sabe que não preciso de emprego. Minha vida está solidificada na advocacia, profissão pela qual sou apaixonado e exerço na sua plenitude”, escreveu Filipe.
LEIA TAMBÉM:
Liminar que impedia nomeação de filho do governador é derrubada pelo Tribunal de Justiça
“Não há nenhum impedimento”, disse Jorginho Mello
Ao longo de sua postagem, pontuou que “o Governo de SC está fazendo uma verdadeira revolução, corrigindo erros do passado que muito prejudicaram os catarinenses” e que buscará auxiliar a gestão sem estar ocupando um cargo. “Agradeço a todos que nos apoiam e acreditam em uma SC livre das ideologias de esquerda. Estou feliz por ver que, mesmo aqueles que criticam, reconhecem que minha capacidade técnica e meu currículo me qualificam para a função. O defeito é biológico, é ser filho”.
Ao longo desta segunda-feira, 8, o TJSC anulou o mandado de segurança obtido pelo PSOL, permitindo que Filipe Mello fosse empossado. Fontes do Jornal do Comércio afirmaram que a Casa Civil terá um comando provisório até que um novo nome seja oficializado.