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domingo 5 de maio de 2024


Maria Juraci: “Eu sou pré-candidata a prefeita de Penha pelo MDB”

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A vice-prefeita de Penha, a professora Maria Juraci Alexandrino (MDB), confirmou que está como pré-candidata a prefeita da cidade. Com histórico político de duas legislaturas (2013/2016 e 2017/2020), ela se vê credenciada a disputar o próximo pleito municipal dentro de um cenário interno que apresenta outros cinco pré-candidatos. Publicamente, o MDB já confirmou que a definição virá por meio de pesquisa de intenção de votos – situação que Juraci também defende.

“Eu sou pré-candidata a prefeita de Penha pelo MDB. Eu me sinto preparada, tenho muita experiência. Uma vida inteira eu servi a minha cidade e todas as oportunidades que eu tive, eu sempre fiz uma entrega com muito resultado ao nosso povo penhense”, pontua a primeira vice-prefeita da história de Penha. Ela também carrega no currículo o fato de ter sido a primeira vereadora reeleita e a primeira presidente do parlamento.

Juraci defende que o processo de escolha seja mantido pelo resultado obtido na pesquisa de intenção de votos, que será feita pelo MDB. “Eu acredito que esses seis pré-candidatos a prefeitos, incluindo aqui o meu nome como pré-candidata a prefeita, nós vamos discutir dentro do partido, baseado no campo das ideias, no diálogo e sobretudo nesse processo democrático. Porque o pré-candidato precisa ser escolhido também. Pela população. A população precisa querer o pré-candidato”, reforça.

Hoje, além de Juraci, figuram como pré-candidatos a prefeito: Júlio César Duarte, Jr. Mafra, Isac da Costa, Maurício Brockveld e Sérgio Mello. “Nós precisamos estar no coração do povo, porque eu não posso querer ser uma pré-candidata sozinha, desejo pessoal meu, né?  Tem que ser um sonho coletivo, um sonho da cidade, pensar a cidade junto com a população […]  “Nós vivemos um processo democrático e acredito que o pré-candidato, a prefeito, o pré-candidato, a prefeita, precisa ir para uma pesquisa e a população vai dizer qual o nome que a população quer para que seja o futuro candidato ou candidata prefeita pelo MDB”, reforçou a vice-prefeita.

Na sua visão, o político precisa possuir qualificações essenciais voltadas a “garantir o direito das pessoas, porque cuidar das pessoas, preservar a vida das pessoas, é ofertar ao nosso cidadão penhense qualidade de vida. E o que é essa qualidade de vida? É tu garantir uma saúde de qualidade, é tu garantir uma educação de qualidade, é tu garantir uma infraestrutura que atenda a necessidade da comunidade e do município, é tu lutar por um turismo que seja sempre aquecido”.

Além de vice-prefeita, Juraci também esteve como secretária de Educação entre janeiro de 2021 a fevereiro de 2023. Acabou sendo exonerada pelo prefeito Aquiles da Costa (MDB), situação que causou o afastamento político de ambos e colocou em xeque a permanência da vice-prefeita no MDB. Ela flertou com outros partidos, mas afirmou que se manteve dentro de sua casa após analisar a situação com mais calma e consultar aliados na alta cúpula do partido.

“Lembrando que não foi o MDB que me fez perseguição política, não foi […] eu nunca saí da minha casa, que é o MDB. Eu precisei recuar um pouco para entender o cenário de tudo aquilo que estavam fazendo, claro, eu sofri sim perseguição política, tentaram me tirar do jogo político porque o meu nome estava em ascensão e está em ascensão […] Sou grata aos demais partidos como o PL, na época o PSD, o PP e outros partidos me convidaram, me procuraram. Procuraram para que eu viesse para esses partidos, né? Inclusive acreditando no meu nome”, cravou ela.

Juraci, que tem larga experiência educacional – com destaque para sua atuação junto à Educação de Jovens e Adultos (EJA) – disse ainda que seu interesse pela política foi enaltecido como forma de defender duas bandeiras cruciais: a Educação e as mulheres. “Por isso que na época eu me tornei vereadora, me apresentei à cidade em 2012 como candidata q vereadora e o povo me elegeu. Naquela época, já em 2013, quando era vereadora, não se falava, não se debatia sobre a mulher na Câmara de Vereadores e pouco se debatia sobre Educação”, recordou.

 Nessa vertente, foi dela o projeto de resolução que criou a Procuradoria Especial da Mulher na Câmara de Vereadores – a primeira no estado.  “Então, eu criei, por meio do projeto de resolução, a Procuradoria Especial da Mulher, em 2017, que é uma resolução pela Câmara, que se tornou a primeira Procuradoria Especial da Mulher no âmbito do Estado de Santa Catarina. E essa Procuradoria Especial da Mulher, ela tem como direito defender os direitos das mulheres, a mulher na política, a mulher como empreendedora do município, a mulher tendo espaço na vida de forma profissional, dando vez e voz para a mulher”, defendeu.

A efetiva presença das mulheres no cenário político é bastante tímida no cenário nacional. Juraci categoriza que “precisamos de mais mulheres participando efetivamente. Agora, a dificuldade se dá muitas vezes porque a mulher tem família, ela trabalha muito fora, às vezes precisa do apoio do marido. Eu digo que quando nós saímos de casa com o apoio da família, a gente já tem 50% de sucesso e os demais 50% corremos atrás. Então eu vejo que essa cota para as mulheres da política foi necessária sim para que a vida pública trouxesse as mulheres para a política, garantindo o direito dessas mulheres”.

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