O prefeito de Penha, Luizinho Américo (PL), utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores durante a Reunião Solene de Instalação da 1ª Sessão Legislativa Anual do Parlamento, realizada na segunda-feira, 20. Em seu discurso, o chefe do Poder Executivo detalhou as questões que motivaram a decisão do decreto de calamidade financeira e pregou o fim das bandeiras políticas.
“A política acabou. O município de Penha, ele é maior do que o PL, do que o MDB, do que o PSD, do que o PSDB, do que o PT. O município de Penha, ele é maior que o Luizinho. O município de Penha, ele tem que ser tratado e levado a sério. Nós somos um município pujante, que merece ter um lugar de destaque. Esse lugar tem que estar em primeiro lugar”, afirmou o gestor público.
Ainda nesta linha – dentro de um parlamento que é formado pelo MDB, PP, PL ,União Brasil, PSD, PSDB e PRD – Luizinho categorizou: “a Penha, em primeiro lugar. A Penha é maior do que o prefeito, do que os vereadores, do que os partidos políticos. A Penha tem sim um lugar de destaque na região, e para isso acontecer, ninguém é melhor do que ninguém, eu aprendo todo dia”.
O discurso também trouxe à tona o decreto de calamidade financeira editado na primeira semana. Destacou que conseguiu baixar o valor de prédios alugados pelo município em cerca de 50% e também o número de cargos comissionados em quase 35%. “Vim aqui para mostrar que com muito trabalho, com muita perseverança, com planejamento e com dedicação nós conseguiremos, sim, números excelentes para o município de Penha”, destacou Luizinho. “Eu não vim aqui vitimizar, eu vim aqui falar para vocês que nós estamos trabalhando muito, todos os dias, para entregar o melhor para o nosso povo, com muita dedicação, com muita ética, com muita transparência”, completou.
Por fim, cravou que sua gestão será marcada pela humildade de sua equipe, que estará em contato direto com a sociedade. “Humildade de saber que eu estou, eu não sou. Para eu fazer o que é melhor, eu tenho que ouvir o cidadão, andar no meio do povo. Porque se eu me trancar no gabinete ou achar que a rede social vai me eleger, eu não vou fazer nada. Eu vou ficar esperando o navio chegar no trapiche”, finalizou.